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Sitcom da década de 1960 contava a história da bruxa Samantha

A Feiticeira estreou na década de 1960 nos EUA e ainda conquista a atenção de milhares de telespectadores pelo mundo. Na história, Samantha Stephens tenta viver uma vida pacata e normal ao lado do marido Darrin. Mas há um problema: a dona de casa era uma bruxa!

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A série era conhecida por seu humor suave e sua mistura encantadora de comédia doméstica e fantasia sobrenatural. Ao longo de suas oito temporadas, ‘A Feiticeira’ tornou-se uma das séries de televisão mais populares e duradouras de sua época, e seu impacto e influência podem ser sentidos até hoje.

O clássico da TV está, inclusive, ganhando uma adaptação contemporânea. A ideia é focar na jornada da neta de personagem que, assim como a avó, tenta lidar com o seu dom após encontrar o amor de sua vida.

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No cinema, o enredo da série já ganhou adaptação com Nicole Kidman e Will Ferrell nos papéis principais.

A magia dos anos 60

Os anos 1960 foram um período de grande mudança social e cultural, e a televisão, como sempre, refletiu essas mudanças. E A Feiticeira não foi exceção. A série foi uma das primeiras a apresentar uma protagonista feminina forte e independente, algo que ainda era bastante raro na televisão da época. Samantha era uma mulher que possuía poderes mágicos, mas que escolheu viver uma vida normal e doméstica. Esta foi uma escolha que ressoou com muitas mulheres da época, que estavam começando a questionar seus próprios papéis na sociedade.

O seriado também foi notável por sua esperteza e humor. Os roteiristas de A Feiticeira sempre encontravam maneiras inteligentes de usar a magia de Samantha para criar situações cômicas, e o elenco talentoso era capaz de tirar o máximo proveito desses momentos. A química entre os membros do elenco também era evidente, o que contribuía para o charme do programa.

Além disso, o programa era conhecido por sua estética distinta: filmado em preto e branco durante suas primeiras temporadas, o que lhe dava uma qualidade etérea e sonhadora. A série também se destacava por seus cenários e figurinos, que refletiam a moda e o estilo da época.

Sem falar que foi uma das primeiras a apresentar uma protagonista feminina forte e independente, o que abriu caminho para outras séries de televisão centradas em mulheres. Também foi pioneira em misturar comédia doméstica e fantasia sobrenatural, um gênero que se tornou popular posteriormente.

A trama teve um impacto significativo na representação de bruxas na cultura popular. Antes de A Feiticeira, as bruxas eram frequentemente retratadas como figuras malévolas e assustadoras. No entanto, Samantha era uma bruxa simpática e acessível, o que ajudou a mudar a percepção do público sobre as bruxas.

Curiosidades de A Feiticeira

1. A história da série dos anos 60 poderia ser completamente diferente. Na época, Tammy Grimes, ganhadora de um Tony Award em 1961 por The Unsinkable Molly Brown, era a primeira opção para o papel na série de televisão americana. Mas, diferente de Samantha, a personagem teria outros usos para os seus poderes, menos domésticos e mais heroicos.

2. Você já percebeu que Samantha teve dois maridos? O ator Dick York teve que abandonar o papel de Darrin Stephens após uma lesão na coluna. Mesmo com muita dor, ele conseguiu trabalhar no show durante quatro temporadas, mas durante as filmagens do quinto ano o excesso de medição levou York ao hospital. Ele nunca mais retornou à série e o estúdio escalou Dick Sargent para a função, que ficou até o final do show.

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3. Elizabeth Montgomery, que interpretou a feiticeira Samantha Stephens, estava grávida durante a gravação da primeira temporada de A Feiticeira. Já as suas outras duas gestações foram incluídas na trama e a família da personagem ganhou os filhos Tabitha e Adam.

4. A maioria dos atores usava as suas próprias roupas durante as filmagens. Agnes Moorehead, a mãe de Samantha, adotou um de seus broches de diamantes como parte do figurino de Endora.

5. Assim como Tia Clara, Marion Lorne também tinha hobbies peculiares. Um deles era a sua coleção de maçanetas! A atriz chegou a ter mais de 100 itens. Na ficção, até Darrin adorava a tia de Samantha, mesmo na cena de A Feiticeira que ela o enfeitiçava por engano.

6. O episódio de Natal, Sisters at Heart (episódio de número 13 da 7ª temporada), foi originalmente escrito por estudantes de uma escola americana. O enredo era centrado em um comerciante racista Sr. Brockway, dono de uma empresa de brinquedos, cuja conta de publicidade foi negada para Darrin. O homem acreditava que Samantha era negra. No final, o show acabou passando uma mensagem universal, em defesa das diferenças.

7. Os feitiços de Samantha não usavam efeitos especiais. É claro, que a tecnologia era limitada para uma série da década de 1960. A maioria das magias da protagonista era realizada de forma manual, com a ajuda dos assistentes de palco. Havia também cabos transparentes para as cenas de levitação.

8. Originalmente, a música tema de A Feiticeira tinha letra e era interpretada por Steve Lawrence. A trilha deixa a apresentava os personagens encantadores ao público logo na abertura do seriado.

 

9. O primeiro dia de Elizabeth Montgomery foi trágico. O piloto foi gravado no dia do assassinato de JFK. A atriz e o produtor Bill Asher eram amigos pessoais do ex-presidente.

10. Já reparou que em vários episódios o elenco costumava beber alguns drinks? As bebidas não eram trocadas por chás ou outros substitutos. Na realidade, os atores costumam consumir bebidas alcóolicas com frequência durante as gravações.

Momentos icônicos

O sitcom é repleto de momentos memoráveis que ficaram gravados na memória dos fãs. Um dos momentos mais icônicos da série é, sem dúvida, a maneira como Samantha realizava sua magia. Com um simples torcer do nariz, ela era capaz de realizar feitos mágicos, um gesto que se tornou sinônimo da personagem.

Outro episódio relembrado é o que Samantha revela a Darrin que ela é uma bruxa. Esta é uma cena cheia de tensão e emoção, e é um dos momentos mais dramáticos da série.

O programa também gerou uma série spin-off, que segue as aventuras da filha de Samantha, Tabitha. Embora não tenha tido o mesmo sucesso da original, ela ainda tem um lugar especial no coração de muitos fãs.

Com sua mistura de humor, fantasia e charme dos anos 1960, a série continua a encantar e fascinar o público até hoje. Com certeza, é seguro dizer que a magia de A Feiticeira ainda está viva e bem.

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