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História baseada em livro discute relacionamentos tóxicos

O novo filme com Blake Lively que chega aos cinemas, É Assim que Acaba, toca em um tema conhecido entre nós mulheres – seja qual for a nacionalidade ou realidade social.

A aguardada adaptação cinematográfica do best-seller de Colleen Hoover (com tradução disponível no Brasil), é protagonizada por Blake e Justin Baldoni, que também dirige o filme. A produção é a primeira adaptação de um livro da autora, que tem outros sucessos como O Lado Feio do Amor (2014), Novembro, 9 (2015) e Verity (2018).

A história tem como foco Lily Bloom, uma jovem que carrega as cicatrizes de uma infância traumática e que afloram, principalmente, após o falecimento do pai. Determinada a reescrever sua história, ela se muda para Boston com o objetivo de abrir uma floricultura, um sonho que tem desde sempre.

É na nova cidade simboliza um recomeço que Lily conhece Ryle Kincaid, um neurocirurgião talentoso e atraente, mas também é um homem com um temperamento explosivo. A atração entre eles é imediata e intensa, levando Lily a mergulhar em um relacionamento que, inicialmente, parece perfeito. Mas, confirme o vínculo torna-se intenso, Ryle começa a mostrar comportamentos violentos, muito similares com o relacionamento abusivo dos pais de Lily.

Com ares de história de amor, É Assim que Acaba tem como objetivo escancarar nas telas do cinema uma realidade que nos é tão conhecida há gerações: a violência de gênero. O conto de fadas de Lily rapidamente é transformado em pesadelo e a protagonista conta com uma rede de apoio para, fortemente, quebrar o ciclo. É a realidade tantas mulheres que sofrem com agressões verbais, psicológicas e físicas, mas que são ignoradas por leis ineficientes que mais protegem o abusador do que a vítima.

é assim que acaba

Blake Lively interpreta Lily

Na trama, Lily tem que confrontar até mesmo a mãe, que viveu anos os abusos do marido, para ganhar forças e sair da situação em que se encontra. O antigo amor de adolescência, Atlas Corrigan (interpretado por Brandon Sklenar) reaparece na vida da personagem para, de certa forma, “lhe mostrar o caminho”.

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Confesso que me incomoda a ideia de que o salvador de Lily seja ainda um “príncipe encantado”, e só faltou o cavalo branco, mas entendo que a história com ares românticos agrada mais Hollywood do que apenas a de uma mulher independente. O relacionamento entre os dois, desenvolvido por meio de flashbacks, também ajuda entender o porquê Atlas é uma figura de segurança e esperança em meio ao caos. E, é claro, é impossível não se apaixonar pelo personagem.

Para quem segue a carreira de Blake Lively, desde o seu sucesso na série adolescente Gossip Girl, este com certeza é um dos melhores trabalhos da atriz. É uma narrativa poderosa que deixa a adaptação literária ainda mais impactante e necessária aos olhos do público. O elenco é outro atrativo: conta com Jenny Slate, Hasan Minhaj e Amy Morton.

Curiosamente Justin Baldoni esteve afastado da divulgacão do longa-metragem. Boatos sugerem que ator foi cortado do tapete vermelho por conta de desavenças com a autora do livro e com a parceira de tela (elas teriam deixado de segui-lo nas redes sociais). Há também quem diga que tudo faz parte de uma estratégia de lançamento do estúdio, que não quer associar a imagem do personagem à protagonista pois, além de ser o vilão, sua presença poderia ofuscar a verdadeira mensagem de É Assim que Acaba. 

Mesmo com os dramas nos bastidores, ainda vale conferir o filme nos cinemas.

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