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Por mais de dois anos, os fãs de Game of Thrones aguardaram com ansiedade o final da saga de George R. R. Martim.

Afastado do comando do show, o roteiro da adaptação já vinha se distanciando dos livros. Martin parecia estar com problemas em lidar com toda a atenção do mundo para a sua criação, tanto que somente lançou cinco livros da saga e deixou o seu trabalho a ser concluído na TV.

Com apenas seis episódios, a oitava temporada de GOT tinha um objetivo quase impossível de ser alcançado: apresentar um final que fosse satisfatório para boa parte dos telespectadores. Mas o que aconteceu foi uma sequência de reclamações nas redes sociais e também petições on-line para uma “refilmagem” do seriado. Sim, é muito difícil a agradar a todos!

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Os dois primeiros capítulos tiveram como missão protagonizar um reencontro entre a família Stark – pelo menos o que sobrou dela. Em Winterfell, os protagonistas uniram forças para combater a ameaça dos White Walkers. Jon Snow (Kit Harington) e Sansa (Sophie Turner) conseguiram um exército, Daenerys (Emilia Clarke) levou os seus dragões para o campo de batalha, Bran serviu de isca e Ayra (Maisie Williams) foi a responsável por aniquilar a ameaça. Mesmo que a grande batalha tenha sido emocionante, pouco se viu os seus detalhes na tela. A fotografia estava, definitivamente, muito escura. O sentimento de morte e medo foi alcançado, mas a escolha pela ausência proposital de luz prejudicou muito a exibição.

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Já a caminho de Porto Real, The Bells foi, talvez, o episódio mais memorável de toda temporada. O público viu o reinado de Cersei em chamas – literalmente! Dominada pelo ódio, Daenerys assumiu o papel de tirana e aniquilou todos que estavam ao redor do castelo, incluindo famílias e crianças inocentes. Assustados com as atitudes da rainha, Jon e Tyrion (Peter Dinklage) discutem a possibilidade de traição, já que o “bastardo” seria na realidade o verdadeiro herdeiro ao Trono de Ferro.

O enfrentamento entre as duas grandes protagonistas femininas, no entanto, foi decepcionante. Cersei (Lena Headey) é uma das personagens mais fascinantes de toda a série e teve a sua morte reduzida ao esquecimento. Morreu soterrada nos braços de Jaime, em uma tentativa de fuga. Com certeza, ela merecia um desfecho  – ou morte – mais digna.

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No clímax, Jon tirou a vida de seu grande amor. Foi preso pelos Imaculados. Um conselho optou por eleger Bran Stark como o comandante dos seis reinos – o Norte manteve a sua independência, tendo Sansa como líder. Tyrion, com a sua grande inteligência, reassumiu o papel de conselheiro. Ayra optou por explorar o inesperado. E Jon, foi o que mais sofreu. Foi condenado ao esquecimento na Patrulha da Noite e lá se juntou novamente aos selvagens.

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No final, Martin parece ter conseguido passar a sua mensagem. O poder corrompe. E os tiranos são a maior ameaça à sociedade. Neste aspecto, os produtores da série conseguiram manter os anseios do escritor intactos. Longa vida ao rei Bran!

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