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spoilerHá uma grande vantagem na comparação da penitenciária de Orange is the New Black com um acampamento de verão para meninas. A série, que teve sua segunda temporada exibida pela Netflix em junho, conquistou uma receita de sucesso que envolve uma mistura de dramas complexos com ares juvenis. Além disso, conta com personagens muito bem construídas. A prisão de Litchfield é melodramática, irônica e manipuladora. E principalmente: é Pop!

Especial: segunda temporada de Orange is the New Black

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A criadora do seriado, Jenji Kohan, não foi inteligente apenas na escolha da trama. Contar como uma mulher de classe média enfrenta e convive com a diversidade em uma cadeia já é uma ideia considerada inovadora para a ficção televisiva americana. Entretanto, Kohan percebeu que o segundo ano deveria, principalmente, retratar histórias paralelas das personagens coadjuvantes. A cadeia deveria persistir sem Piper Chapman (Taylor Schilling) e a tentativa funcionou muito bem.

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Houve uma separação intencional dos personagens nos primeiros episódios. No início, a protagonista enfrentou uma nova realidade em uma prisão em Chicago. Já o segundo capítulo, acompanhou o cotidiano de Litchfield sem a presença de Piper. Claro que a história condutora continua sendo importante, principalmente por conta da evolução do autoconhecimento de Piper, mas conhecer o passado de suas companheiras de cela se tornou algo muito mais instigante.

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Os flashbacks, muito parecidos com os utilizados por Lost, mostraram histórias extraordinárias. E o principal: nem sempre elas revelam as razões pelas quais as mulheres foram presas. Esta intenção comprovou que o crime cometido passou ser secundário diante da apresentação das diversas facetas da personalidade dessas detentas.

Vee (Lorraine Toussaint) e Red (Kate Mulgrew)

Vee (Lorraine Toussaint) e Red (Kate Mulgrew)

O surgimento de Vee Parker (Lorraine Toussaint) na trama foi essencial para a realidade da cadeia. Com um incrível poder de persuasão, ela formou uma gangue composta pelas demais afrodescendentes e comandou o contrabando de fumo. A rivalidade da personagem com Red (Kate Mulgrew) rendeu as melhores cenas da temporada e deu um toque maligno e sombrio ao cotidiano da penitenciária.

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A participação de Laura Prepon, interpretando Alex Vause, gerou grande ansiedade no público, principalmente depois que os produtores afirmaram que ela não estaria em todos os episódios. A aparição da ex-namorada de Piper foi programada para momentos decisivos da trama e a estratégia funcionou muito bem. Com muito realismo, Alex mostrou seu egocentrismo ao conseguir se salvar da prisão e ao continuar alimentando seu relacionamento destrutivo com a protagonista.

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Com a traição de seu apático noivo, Piper poderá contar com bons dramas sentimentais na terceira temporada de Orange is the New Black. Kohan também já declarou que o seriado continuará investindo nas histórias paralelas. Sendo assim, o que resta para os fãs da série é esperar, pacientemente, o lançamento previsto para junho de 2015.

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