O sucesso do show de Ryan Murphy é incontestável. O primeiro diferencial de Glee é a mistura bem-sucedida de comédia, ironia e performances espetaculares. O segundo é a capacidade artística de seu elenco, encabeçado pela poderosa voz de Lea Michele.
A fórmula, no entanto, enfrenta dilemas. Com a atenção voltada, cada vez mais, para Nova York o futuro do clube do coral em Lima está fadado ao fim. As histórias dos novos integrantes soam repetitivas e não captam a atenção do telespectador. Somente o elenco principal – que volta e meia retorna para participações especiais – consegue levantar os índices de audiência da série.
Vanessa Lengies deixa elenco de Glee
A verdade é que Glee está mudando. Como Dawon’s Creek, os jovens protagonistas cresceram e Ohio não é mais suficiente para acomodar os seus sonhos. Dito isso, os melhores episódios da quarta temporada da comédia musical ocorreram na Big Apple. Rachel (Lea Michele) enfrentou as investidas da sua professora frustrada e maldosa de NYADA, interpretada por Kate Hudson. Enquanto Kurt, recebeu a orientações de carreira de, literalmente, um ícone da moda, Sarah Jessica Parker. Na grande cidade, o leque de opções parece ser infinito e surpreendente.
Dez trilhas sonoras marcantes de séries de TV
Glee: participação de Heather Morris é incerta na quinta temporada
O brilho reapareceu somente nos últimos capítulos. Finn não deu as caras (Cory Monteith foi internado em um centro de reabilitação na época das filmagens), mas a ausência do personagem não fez tanta falta. Rachel conseguiu a segunda chamada para audição de Funny Girl, o que nos leva a perguntar se ela realmente conseguirá o papel na próxima temporada. Tina, Artie e Blaine já estão arrumando as suas malas para se mudarem para Nova York. E Murphy cogita uma possível reviravolta na atração mais centrada na vida na cidade grande. O hiato – Glee só retorna no final do ano – promete grandes decisões.