Se você é fã de histórias que misturam drama, reviravoltas e figurinos de época impecáveis, prepare-se: Belgravia é a série que você estava esperando. Ambientada no século 19, a produção leva o espectador direto ao centro da elite britânica, em um tempo em que status social e reputação valiam mais do que ouro.
Julian Fellowes já é um nome que carrega peso no universo dos dramas históricos. Após conquistar o mundo com Downton Abbey, ele volta a impressionar com Belgravia. E aqui vai um detalhe interessante: a história nasceu primeiro como um livro, também escrito por ele, antes de ser adaptada para a TV.
Tudo começa em 1815, na véspera da histórica Batalha de Waterloo. A ocasião? Um baile luxuoso oferecido pela Duquesa de Richmond, que serve como porta de entrada para a família Trenchard no seleto círculo da alta sociedade.
Nesse período, a Grã-Bretanha passava por grandes mudanças. A aristocracia começava a dividir espaço com a nova elite: empresários e comerciantes ricos, mas socialmente “impróprios”. Esse embate entre tradição e modernidade é um dos motores da série. O baile parecia apenas mais um evento glamouroso, mas uma decisão tomada naquela noite muda o destino de várias famílias. Um segredo nasce ali e carrega consequências por décadas.
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A narrativa avança 25 anos após aquele evento inicial, revelando como o passado continua vivo nos corredores elegantes de Belgravia. A série nos mostra, com maestria, que o tempo não apaga tudo. A família Trenchard é o centro da história. Com origem mercantil, eles têm dinheiro, mas não têm nome. E no século 19, isso era um grande problema. O patriarca, James, sonha com reconhecimento: sua esposa, Anne, vive o conflito entre moral e conveniência.
A busca por um lugar ao sol em uma sociedade fechada é marcada por escolhas difíceis. Até onde vale a pena ir para ser aceito? Esse dilema é explorado em cada episódio. De Anne Trenchard, com sua integridade silenciosa, ao enigmático John Bellasis, herdeiro de uma família tradicional, os personagens são complexos e cheios de nuances. Ninguém é completamente bom ou mau, o que os torna reais aos olhos do público.
Mais do que um cenário, Belgravia é quase um personagem. Criado para abrigar a nova elite, o bairro simboliza a tensão entre o velho e o novo. É lá que as histórias se cruzam, e onde a aparência muitas vezes vale mais do que a verdade. As relações familiares são o coração emocional da trama. O que fazer quando o passado ameaça destruir o futuro? E até onde uma mãe pode ir para proteger o legado de seu filho?
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Belgravia ganhou segunda temporada?
Desde sua estreia, Belgravia conquistou elogios por sua narrativa inteligente e produção impecável. A série foi considerada um “prazer refinado” por veículos como The Guardian e The Telegraph.
É impossível não comparar Belgravia com Downton Abbey. Mas enquanto a antecessora foca no início do século 20, a série mergulha ainda mais fundo no passado. Ambas compartilham a mesma sofisticação, mas têm vozes próprias. Se você curte The Crown, Bridgerton (ambas disponíveis na Netflix) ou Os Bucaneiros (Apple TV+), Belgravia tem tudo para entrar na sua lista de favoritos.
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Uma continuação intitulada Belgravia: The Next Chapter foi anunciada, com novos personagens e uma trama ambientada 30 anos depois dos eventos da primeira temporada. Ela também está listada no streaming.
Se na primeira série acompanhamos a ascensão dos Trenchard e o impacto de um segredo devastador, agora o foco recai sobre Frederick Trenchard, o filho que nasceu daquele mistério.
Frederick, agora adulto e muito bem-sucedido, vive em meio ao luxo e às exigências da sociedade vitoriana. Mas, como toda boa história criada por Julian Fellowes, o passado continua assombrando o presente. Ele luta para manter seu status, seu casamento e sua reputação intactos, enquanto forças externas e internas ameaçam sua estabilidade.
