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Atriz, dançarina e cantora Judy Garland foi um dos grandes nomes da “Era de Ouro” de Hollywood. Um de seus trabalhos mais lembrados é como a pequena Dorothy Gale em O Mágico de Oz, que levou a sua atuação para milhares de lares pelo mundo.

No entanto, a vida de Judy nunca foi fácil atrás das câmeras. Durante toda a sua infância a atriz sofreu com problemas de insegurança e foi obrigada a consumir drogas para controlar seu peso e sua produtividade, sob a supervisão de Louis B. Mayer, diretor dos estúdios MGM na época.

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Judy: Muito Além do Arco-Íris, que estreia em 30 de janeiro no circuito nacional, traz um recorte delicado dos últimos anos de Judy. Divorciada, falida e sem a guarda dos filhos, a atriz é obrigada a aceitar uma turnê em Londres e tentar resgatar a sua fama nos palcos. Renée Zellweger (que foi premiado com um Oscar de atriz coadjuvante em 2004 por Cold Mountain) faz um trabalho primoroso interpretando Judy, talvez na pior fase da vida da artista.

Deprimida e viciada em remédios e álcool, Judy aceita o desafio de estrelar um show solo no clube londrino The Talk of the Town entre 1968 e 1969. Durante o período no exterior, a assessora Rosalyn Wilder (Jessie Buckley) e o músico Burt Rhodes (Royce Pierreson) tentam colocar a estrela de volta aos trilhos, mas logo percebem que o carisma de Judy esconde um passado sombrio e perigoso.

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Dirigido por Rupert Goold, o grande trunfo do filme está no recorte intimista escolhido para a biografia. Há alguns flashbacks da infância de Judy que ajudam o espectador a compreender as atitudes recentes da protagonista, no entanto todo o foco é centrado em suas apresentações em Londres. O roteiro é feliz neste aspecto e usou muito bem do livro End of the Rainbow, de Peter Quilter, como fonte para o material.

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No mais, assim como em outras cinebiografias, o longa se apoia no carisma e talento de Zellweger para transmitir a sua mensagem. Mesmo que ora exagerada, as apresentações de Judy dão um tom especial ao enredo e ampliam a sua capacidade dramática. Tais momentos são os mais memoráveis do projeto, o que também pode dar outra estatueta do Oscar à atriz em breve.

 

 

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