O quinto ano de Pretty Little Liars foi muito aguardado pelos fãs da série. O motivo: a volta de Alison Di Laurentis. Se antes a jovem era dada como morta e aparecia apenas em flashbacks, nos novos episódios ela voltou a conviver com as suas melhores amigas.
A adaptação da protagonista não foi fácil em Rosewood. Além de despertar desconfiança em Spencer, Aria, Emily e Hanna, ela não foi bem recebida pelos antigos colegas de escola. E foi decepcionante para quem esperava que a personagem iria mostrar mais do seu lado maligno. Alison (Sasha Pieterse) teve uma reaparição morna e apática e demonstrou, com muita desconfiança, uma busca por redenção.
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No que diz respeito ao resto da trama, Pretty Little Liars não conquistou nenhuma evolução. Os mistérios e os fatos mirabolantes continuaram e despertaram risadas de seus telespectadores. Impressionante como ‘A’ é uma espécie de Deus onipresente que é capaz de destruir a vida de todas as protagonistas ao mesmo tempo.
Hanna (Ashley Benson) e Caleb (Tyler Blackburn) passaram a temporada procurando pelo corpo de Mona
Os criadores da atração optaram por cultivar o suspense por meio de situações, cada vez mais, irreais. Spencer viajou com tubos de sangue para Londres e os derramou numa cadeira na Universidade de Oxford. Hannah foi capaz de realizar uma busca frenética pelo corpo de Mona, que aparentemente estava dentro de um barril.
Uma boa saída para a trama seria assumir decisões mais arriscadas. Depois de diversos episódios, o público se sente um pouco enganado ao ver que Mona (Janel Parrish) está viva e que quase todos os novos personagens da atração são responsáveis por atuar contra as jovens. Um bom exemplo é o caso amoroso de Aria. A cada temporada, alguém se torna um suspeito que, com o passar da história, tem uma desculpa plausível para ser inocentado.
Pretty Little Liars: assista ao promo do season finale
Com a reviravolta final, em que as jovens estão presas numa casa de bonecas, a atração tem boas chances de conquistar uma temporada mais perspicaz. É preciso pensar que o programa ainda tem mais dois anos de duração e a criatividade dos escritores fará toda a diferença para se construir uma trama mais consistente e menos delirante.
