Depois de conquistar o cinema, a história dos X-Men está recebendo diferentes abordagens na TV americana.
Antes mesmo da reinterpretação da saga chegar a Fox, o conglomerado televisivo lançou neste ano Legion. A série, assim como nos EUA, foi transmitida canal FX e não poupo esforços para criar um mundo particular e envolvente aos olhos do telespectador.
A narrativa segue a trajetória de David Haller (Dan Stevens), filho do professor Xavier nos HQs, que em toda a sua vida lidou com um diagnóstico equivocado de esquizofrenia. E é no manicômio que o protagonista descobre ser um mutante poderoso e também um novo mundo de possibilidades.
Com um fotografia primorosa, ambientada na década de 1970, Legion mescla com facilidade um enredo ora linear, ora fragmentado, que caminha sem conflitos entre a realidade e a imaginação, a sanidade e a loucura. Por isso, quem assiste ao primeiro episódio do seriado logo descobre que ele é um grande avanço no gênero e que nenhuma história de super-heróis até então teve uma abordagem tão peculiar.
Patrick Stewart quer participar de Legion
Junto com a namorada Syd Barrett (Rachel Keller), um outra mutante com a capacidade de trocar de corpo por meio do toque, David passa a explorar o subconsciente na busca de explicações para os seus poderes. Mas a verdade esconde um segredo perigoso, que coloca a vida de todos ao seu redor em risco.
O elenco é composto por Aubrey Plaza, Bill Irwin e Jean Smart e a produção executiva do show é assinada por Noah Hawley (Fargo; Bones).
Legion já teve a sua renovação confirmada pelo canal FX. Agora o grupo de mutantes, aliado à facção do governo que os caçava, busca pelo “parasita” que tomou contada da consciência de um de seus integrantes. E David o conhece bem, afinal lidou com a ameaça durante anos – mesmo que seu pai o tenha dado para adoção como forma de protegê-lo. Com tantos caminhos emocionantes a serem explorados na trama, o difícil será esperar até 2018 para saber onde o destino do protagonista o levará.
Promo do season finale de Legion