Os fãs da Marvel aguardaram com muito excitação a estreia da saga de Carol Danvers. Em parte, porque o filme poderia dar pistas sobre a narrativa de Vingadores: Ultimato. Capitã Marvel (estreia 7 de março), no entanto, tem como missão a representatividade. Afinal, a personagem é a primeira mulher a ganhar um filme solo neste universo.
Na história, a piloto das Forças Americanas é dada como morta durante anos na Terra. Carol (Brie Larson) é resgatada por habitantes de um planeta alienígena, onde aprende a controlar o seus novos poderes. Mas uma missão o leva de volta ao lar e, partir daí, ela começa a descobrir memórias dolorosas de seu passado.
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A jornada da heroína é um pouco confusa. Logo no início, o telespectador é apresentado aos Kree e ao seu planeta regido por uma Inteligência Suprema. A passagens sobre a vida da personagem no local são curtas. Não vemos, por exemplo, o desenvolvimento da relação entre Carol e seu mentor, Yon-Rogg (Jude Law). Algo bem diferente da trilogia Thor, que conseguiu explorar com profundidade os cenários e o povo de Asgard.
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No mais, Capitã Marvel tem alguns acertos. Carol assume o papel de mestre do seu próprio destino e demonstra muita auto-confiança e empoderamento feminino em suas ações. Assim como em Pantera Negra, o estúdio manda uma mensagem de representatividade ao mundo. Pena de que demorou 10 anos para que uma mulher, finalmente, tivesse um destaque maior nos longas da franquia. Por que até hoje a Viúva Negra não ganhou uma trama própria? Neste aspecto, a DC Comics – com Mulher-Maravilha e a produção de Aves de Rapina – já deu um passo a frente na disputa.