Na história do entretenimento dos Estados Unidos, a Rússia sempre foi o principal vilão a ser combatido. Com a Guerra Fria, ambos países disputaram o poder mundial através da corrida espacial e da influência de seus valores sobre outras nações. O cinema foi uma das ferramentas de persuasão mais utilizadas pelos americanos para elevar o patriotismo de seu povo. Exemplos não faltam: é só lembrar de filmes como Rocky Balboa – com lutas de boxe memoráveis entre os dois países – ou da saga 007, em que os temidos espiões russos eram exterminados por James Bond.
The Americans garante terceira temporada
Passado mais de 20 anos do fim da Guerra Fria, o canal FX teve a ideia de exibir uma série completamente inovadora sobre o ponto de vista dessa disputa. The Americans acompanha o cotidiano de dois agentes russos, membros da KGB, que receberam a missão de se infiltrar nos EUA para derrubar o inimigo. Elizabeth (Keri Russell) e Phillip Jennings tiveram uma infância miserável na Rússia e, com a vinda para o país capitalista, receberam a missão de criar uma perfeita família americana. Para dar realidade ao disfarce, tiveram dois filhos: Paige e Henry.
A atração mostra uma sutil crítica ao modo de vida americano da época, com visão socialista que os protagonistas transmitem. Ao mesmo tempo em que há uma fidelidade quase que indestrutível com os valores russos, há também uma certa vontade em se corromper pelo materialismo. Phillip (Matthew Rhys) se comporta como um exímio espião que nunca deixa uma missão incompleta, mas fica feliz ao comprar um carro esportivo de luxo para a família. Em alguns capítulos ele chega a questionar sua mulher sobre como a vida americana é muito tentadora e confortável.
O seriado possui uma grande trunfo ao mostrar os diversos disfarces e as vidas paralelas que os agentes possuem para executar as ordens da KGB. Também é interessante notar como o casal cuida da educação dos filhos e como tentam, silenciosamente, impedir que os adolescentes abracem por completo os valores americanos.
The Americans: assista ao promo do season finale
O segundo ano também foi audacioso ao exibir Elizabeth e Phillip em situações mais vulneráveis no trabalhos de espionagem. Grande parte da invencibilidade foi desconstruída com um atentado em que seus melhores amigos foram exterminados sem piedade em um quarto de hotel. Além de completarem missões arriscadas, eles também tiveram que traçar estratégias para proteger a própria família.
O final mostrou-se surpreendente ao colocar o filho do casal assassinado, Jared, como o culpado do crime. Cansado de aceitar uma vida de mentira, o rapaz decidiu se juntar a causa russa. Em um ato de amor e fanatismo, ele eliminou os próprios pais que eram contra a sua participação na organização russa.
A situação despertou em Elizabeth e Phillip um certo incômodo, uma vez que Paige pode estar condenada ao mesmo destino. Com a ordem da KGB em formar uma segunda geração de espiões, a adolescente deve seguir o caminho dos pais. Será que a menina trairá os valores americanos em busca do ideal russo?
Ótimo post, infelizmente chatonildos sempre vão existir…abrc San
Matéria tendenciosa, o criador da serie é um ex agente da cia inspirado na prisão de diversas pessoas acusadas de serem espiões da união soviética na época da guerra fria, o seriado em si é uma completa critica ao socialismo e ao seu modelo de vida pesquise sobre o assunto antes de publicar esse tipo de conteúdo e sim eles venceram graças a pessoas iguais a você das quais nem se dão conta que vivem e respiram uma mentira como essa criada por eles.