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Natalie Portman retorna à trama como Lady Thor

Após os eventos de Vingadores: Ultimato, Thor retorna aos cinemas em seu quarto filme da franquia, apostando no humor e com direção de Taika Waititi.

Thor: Amor e Trovão revela a nova versão de Jane Foster, a cientista e namorada de Thor, interpretada por Natalie Portman. Afastada há anos da vida do herói, a personagem reaparece em nova Asgard quando é atraída pelos poderes Mjolnir. Jane enfrenta um câncer em estágio 4 e tenta encontrar um meio de salvar a sua vida.

Enquanto isso, Thor (Chris Hemsworth) está lutando com os Guardiões da Galáxia pelo universo, tentando encontrar um propósito para sua vida, quando descore que Gorr, o Carniceiro dos Deuses (Christian Bale), colocou em ação um plano para matar o seu povo.

Para combater o inimigo que busca extinção de todos os Deuses, o herói conta com a ajuda de Valquíria (Tessa Thompson), Korg (Waititi) e da ex-namorada Jane Foster (Portman), que agora empunha seu martelo mágico, e é conhecida como Lady Thor.

Thor é uma das sagas que patinou para encontrar o seu estilo próprio. Grande parte do sucesso dos filmes anteriores esteve amparado na relação do Deus do Trovão com o seu irmão, Loki (Tom Hiddleston), que agora está preso no multiverso e comanda a sua própria série no Disney+. Thor: Ragnarok conseguiu trazer algo de novo à tela, com um humor mais debochado, graças à mente criativa de Waititi.

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Neste contento, trazer Jane de volta à trama é um trunfo para a narrativa. A relação dos dois foi muito explorada nos dois primeiros filmes da saga, mas é somente no novo longa que descobrimos os motivos que levaram o casal ao término do relacionamento. A jornada deles satisfaz o público que terá que lidar com um final que não se assemelha ao “felizes para sempre.”

O filme, no entanto, continua pecando no quesito profundidade dos personagens ao seguir a fórmula Marvel. Seria muito mais gratificante ver a jornada de Jane pelo seu tratamento e explorar melhor a criação do vilão de Bale, que aliás, é quem brilha mesmo no elenco.

Uma pena também que a versão estereotipada de Zeus tenha prejudicado a atuação de Russell Crowe. Aqui o roteiro pecou demais ao seguir a linha cômica, deixando os Deuses quase como figuras imbecis frente aos desafios da humanidade.

O quinto filme da franquia de Thor foi confirmado e não deixei de ficar para a última cena pós-créditos, que tem uma ligação importante com a história dos quadrinhos.

 

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