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Crítica

Vinyl apresenta uma insana jornada ao mundo da música

Por 22 de maio de 2016março 15th, 2020Sem Comentários

Qualquer ser humano que seja fanático por rock, punk rock ou cultura pop – sem dúvida alguma – gostaria de ter vivido em Nova York na década de 1970. A cidade, apesar de ser considerada um dos locais mais perigosos do mundo, foi responsável por hospedar artistas transgressores e expor as criações artísticas mais aclamadas da época.

Saiba mais sobre a primeira temporada do seriado

Diante desse cenário inspirador, o diretor Martin Scorsese realizou uma brilhante parceria com o líder da banda The Rolling Stones – Mick Jagger – e com Terence Winter (Boardwalk Empire, A Família Soprano) para criar Vinyl.

A série mostra o cotidiano Richie Finestra (Bobby Cannavale), o sócio de uma gravadora chamada American Century Records, que tenta alavancar seu negócio e lida com o uso abusivo da cocaína.

Vinyl: drama da HBO explora panorama da música

Vinyl: confira promo do segundo episódio

Jamie Vine (Juno Temple) e Kip Stevens (James Jagger)

A atração não apresenta narrativas inovadoras. Todas as histórias já foram vistas em diversos filmes de Hollywood: a gravadora que tenta lançar um artista de sucesso; a banda que busca incessantemente a fama; a garota que se apaixona pelo líder do grupo de rock; ou a linda mulher que perde sua independência em prol da família. Entretanto, a maneira como a trama é exposta faz com que o programa seja uma das melhores produções televisivas exibidas em 2016.

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A loucura imposta para Richie – muito bem interpretado por Cannavale – torna o personagem um bom candidato para uma vaga no hall dos grandes anti-heróis da televisão americana. O elenco coadjuvante também mostrou grande versatilidade, como foi o caso de James Jagger ao interpretar o líder da banda Nasty Bits.

Vinyl: confira prévia do penúltimo episódio

Em relação à inserção da imagem de artistas reais na trama, o processo ocorreu de maneira condizente. Além da escolha dos atores ter sido muito bem realizada, nenhuma participação pareceu forçada para que o seriado ganhasse carisma ou popularidade. Devon era uma das “queridinhas” de Andy Warhol, Andrea era amiga íntima de David Bowie e Clarke teve sua vida complicada por Alice Cooper. Foi engraçado ver Joey Ramone como um jovem anônimo na plateia do show do Nasty Bits e deprimente assistir Elvis lidando com o envelhecimento e o fim de seu estrelato.

Vinyl: assista ao promo do season finale

Vinyl é capaz de despertar a nostalgia de uma época ou de situações que nunca foram vividas por seus telespectadores. Talvez, tenha sido por este motivo que o canal HBO foi certeiro ao renovar a atração para a segunda temporada. Afinal de contas, o público gostará de acompanhar a trajetória da fama dos Nasty Bits, o incrível surgimento dos Ramones e a explosiva inauguração do bar CBGB.

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