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Copa Hotel foi uma grata surpresa exibida pelo GNT. Depois do sucesso de Sessão de Terapia, o canal investiu em mais atrações nacionais de excelente qualidade. A série conta a história do fotógrafo brasileiro Fred (Miguel Thiré), que vive na Inglaterra, mas é obrigado a voltar para o Rio de Janeiro para receber uma herança: um falido hotel em Copacabana.

Temporada de estreias brasileiras

Com texto de João Paulo Cuenca e direção de Mauro Lima, Copa Hotel mostrou o lado menos glamoroso do turismo no Rio de Janeiro. Nada de europeus ricos ou luxo demasiado. Apesar da excelente fotografia e das boas locações, quase tudo na série inspira a decadência. E o humor carioca dos personagens em torno da falência iminente é a grande vitória do programa.

A atuação, muito bem sucedida, de Thiré retratou um brasileiro que intercala a educação inglesa com o pensamento esperto do carioca. O personagem tinha tudo para vender o hotel pela bagatela de 20 milhões de reais, mas algo o impediu de fechar o bom negócio. As razões são as mais variadas possíveis, como a culpa pelo mau relacionamento com o pai, a estagnação de sua vida em Londres, o bom clima carioca ou relacionamento com duas mulheres ao mesmo tempo.

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Durante a primeira temporada, Fred buscou no sexo todas as soluções para os seus problemas. Primeiro conheceu Maria (Maria Ribeiro), médica que foi responsável por cuidar de seu pai. Depois envolveu-se com Antônia (Fernanda Nobre), uma atriz paulista que almeja a fama. Mesmo sabendo do perigo de manter o duplo relacionamento, Fred desfrutou até o último capítulo. No desfecho, Antonia, que é mais sensual e desenvolta, concordou em dividir o rapaz. Maria, por sua vez, mostrou todo seu lado de mulher responsável em exigir uma relação exclusiva.

 

 

Maria Ribeiro, Miguel Thiré e Fernanda Nobre

Maria Ribeiro, Miguel Thiré e Fernanda Nobre

 

Copa Hotel cumpriu sua missão ao mostrar um hóspede em seu próprio país. O humor extraído de cada situação desconcertante reflete diferenças culturais e comportamentais, até mesmo de um brasileiro que esqueceu a malandragem do “jeitinho” brasileiro. Com muito carisma, o carregador de malas e pianista, Bill, (Paulo Verlings) foi responsável por ajudar Fred a entender a indústria do crime, principalmente nas questões que envolviam o funcionamento do hotel. Um carioca atualizando o outro sobre a evolução da esperteza.

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Na segunda temporada, já confirmada pelo GNT, Fred mostrará toda a sua persistência e perseverança na ressurreição do Copa Hotel. Claro que também poderá haver mais malicias, humor negro, negócios ilícitos e muitas falcatruas. Ao contrário de Fred, os telespectadores tendem a conhecer muito bem o país em que vivem.

 

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