3 Teresas é um daqueles programas que não têm restrição de idade e nem tempo certo para entreter. Afinal, quer um tema mais contemporâneo e universal do que os conflitos entre gerações?
Encabeçado por Denise Fraga, que interpreta uma das Teresas, o elenco da série nacional é promissor e leva o telespectador as gargalhadas a cada de cena de conflito entre o ego de três mulheres fortes e decididas.
A mais velha da família, Teresinha (Claudia Mello), vive o dilema de quase toda avó do século 21. Com a filha e a neta longe de casa, e o marido morto, a personagem tem que enfrentar a solidão em uma casa vazia e cheia de lembranças. A sua rotina, ora entediante, envolve idas à academia e fugas dos cobradores de dívidas. A situação muda quando Teresa, depois de um casamento frustrado, decidi ir morar com a mãe.
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Com três personalidades completamente distintas, os problemas desta convivência “forçada” aparecem logo nos primeiros episódios. Irônica e determinada, a adolescente Tetê (Manoela Aliperti) encara as mudanças em sua vida de uma maneira diferente. Briga com o namorado, após quase engravidar dele. Depois da separação, decide voltar com o rapaz e utiliza as redes sociais para tal fim, provando que, para os jovens, a internet tornou-se a nova maneira de revelar os seus sentimentos.
Teresa, pelo contrário, expõe o que pensa sem medir as suas palavras. É explosiva e exigente consigo mesmo. Não quer voltar com ex-marido, mas ao mesmo tempo tem medo de se apaixonar novamente.
Talvez, o melhor de 3 Teresas seja acompanhar a saga das protagonistas pelo autoconhecimento e pela redescoberta dos laços familiares. É o que torna cada cena de discussão envolvente e tão verossímil. Ao final, fica aquele sentimento de déjà vu que consegue despertar no público um resgate particular e profundo de suas próprias lembranças.
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Na primeira temporada, Teresa desiste da mudança a Espanha, ao passo que descobre que abandonar a casa, a vida em conjunto, é bem mais difícil do que parece. Ainda bem.
