The Walking Dead logo se tornou um dos melhores shows de zumbis na televisão, criando um universo de sobrevivência que cativou milhões de fãs. A série é originada dos quadrinhos de Robert Kirkman, mas muitas modificações e adições foram realizadas na narrativa pelos criadores, o que gerou polêmica e surpresa entre os fãs assíduos da história.
Confira, a seguir, 10 fatos curiosos e segredos detalhados sobre a produção da atração, a evolução dos walkers e o elenco.
Os segredos dos bastidores de The Walking Dead
1. Para se tornar um morto-vivo em The Walking Dead, os figurantes são obrigados a frequentar uma “escola preparatória” de walkers. Nela, recebem instruções detalhadas sobre a postura correta, sendo orientados a nunca piscar (o que é editado com CGI na pós-produção, caso ocorra) e a andarem como se estivessem “saindo de um bar às 4 da manhã”: relaxados, cambaleantes e com um propósito. O elenco considera este o trabalho mais difícil e demorado do seriado.
2. A partir da terceira temporada, os maquiadores, liderados pelo mestre Greg Nicotero, passaram a utilizar um tom de pele mais escuro e looks mais deteriorados na maquiagem dos zumbis. O objetivo é mostrar a evolução da decomposição dos corpos apocalípticos com o passar do tempo, refletindo a deterioração óssea e muscular em diferentes estágios.
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3. Criar a icônica prisão (o lar do grupo de Rick por várias temporadas) foi uma tarefa difícil para a produção do programa. O set inteiro, incluindo as cercas e torres de vigilância, demorou cerca de três meses para ficar pronto, sendo construído do zero em um campo aberto na Geórgia. Curiosamente, algumas das cenas da série também foram filmadas em locações reais, como a atração Halloween Horror Nights, em Orlando, nos Estados Unidos.
4. O logo na camiseta do filho de Rick (Andrew Lincoln), Carl, é uma criação da Science Dog. Este personagem não tem ligação direta com The Walking Dead, mas é de outra série de quadrinhos criada pelo mesmo autor, Robert Kirkman. Essa inclusão é uma brincadeira interna (easter egg) dos criadores da série de TV.
5. Embora o foco do show seja nos mortos-vivos, a palavra “zumbi” nunca foi empregada no roteiro por uma escolha deliberada dos criadores. Os personagens se referem a eles com termos mais situacionais e descritivos, como walkers, biters, roamers, entre outros.
6. Os atores cujo personagem está cotado para morrer na atração geralmente são avisados com antecedência e recebem uma “última ceia” (last supper) durante as gravações. Trata-se de um jantar de confraternização e despedida organizado pela produção para homenagear o trabalho do ator antes de seu adeus.
7. Apesar das mudanças, alguns dos personagens centrais do elenco que aparecem nos quadrinhos são: Rick, Lori, Carl, Shane, Carol, Sophia, Jim, Dale, Andrea, Amy e Glenn.
8. T-Dog, Jacqui e Morales não aparecem originalmente nas histórias dos quadrinhos. Outros personagens importantíssimos, como Daryl Dixon e seu irmão, Merle Dixon, também foram criações exclusivas da série de TV que se tornaram extremamente populares, garantindo a permanência de Daryl como um dos protagonistas por toda a história.
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9. O marido abusivo de Carol, Ed, nunca existiu ou foi citado nos HQs (histórias em quadrinhos). Ele foi uma criação original da série de TV, inserido na narrativa para dar a Carol uma história de fundo mais dramática, destacando a necessidade de sua transformação e empoderamento após a morte dele.
10. Há múltiplos easter eggs na série que sugerem uma ligação indireta com Breaking Bad, como a aparição da droga azul (blue meth) no carro de Glenn. Além disso, a série expandida (The Walking Dead: World Beyond) sugeriu recentemente que o vírus pode ter sido criado em um laboratório na França e não ser um evento natural, adicionando uma camada de complexidade à origem do apocalipse.
A série também é protagonizada por Norman Reedus, que continua no universo da franquia com seu próprio spin-off, The Walking Dead: Daryl Dixon, na França.