True Blood vinha caminhando de mal a pior. Com a temporada passada focada em conflitos religiosos e organizações secretas, os novos episódios do sexto ano da atração tinham um objetivo: resgatar a empatia do público que já não estava satisfeito com o rumo da narrativa.
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A difícil missão teria que ser feita sem a presença do criador orginal, Alan Ball, que pediu o afastamento da série. Assim, a solução encontrada pelos produtores foi acabar de vez com as teorias conspiratórias e personagens desnecessários, entre eles, Terry Bellefleur e Warlow (Rob Kazinsky). O vampiro-fada, aliás, foi uma das surpresas. Se a intenção era criar um vilão com profundidade, que ora variava entre a maldade, ora entre a compaixão, a estratégia não poderia ser melhor. Até o último capítulo, o telespectador não sabia qual era a real faceta do novo namorado de Sookie (Anna Paquin) – que, por fim, só queria transformá-la em sua noiva.
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O adeus a um dos membros originais; Terry Bellefleur é morto na sexta temporada
O campo de concentração vampiresco, embora bizarro, foi outro trunfo deste ano. Principalmente, pelo retorno da fanática religiosa Sarah Newlin e da escalação de novos sugadores de sangue – que devem continuar no elenco principal na próxima temporada. O vírus da hepatite V conseguiu também trazer a história de volta à cidade de Bon Temps. A ideia é recriar as raízes do show, o motivo de seu sucesso inicial. Agora os habitantes da pequena cidade da Lousiana, sobrenaturais e humanos, terão que se unir para enfrentar a ameaça eminente.
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No mais, Sookie parece ter encontrado a felicidade ao lado do lobisomem Alcide. Mas, se tratando da fada, todos os seus romances são tragicamente provisórios e o público não deve esperar por muito tempo pelo retorno do triângulo amoroso original. E Bill (Stephen Moyer), agora livre do espírito de Lilith, já deu o primeiro passo para isso.
Quanto ao destino de Eric, uma boa notícia: o vampiro centenário não morrerá incendiado pela luz do sol. O ator continua no elenco fixo do seriado. Matar o anti-herói, com certeza, não seria a decisão mais sábia a se tomar neste momento.
