O Pop Séries! conversou – com exclusividade – com America Ferrera e com o produtor Justin Spitzer sobre o lançamento da segunda temporada de Superstore.
A série acompanha o cotidiano de funcionários de um supermercado que lidam com as exigências de clientes ao mesmo tempo em que tentam resolver problemas pessoais.
Para Spitzer, o sucesso deve-se ao fato de que a série apresenta um reflexo cômico da realidade. “Isso não foi intencional, mas acabou sendo um sucesso. O talento dos atores também contribui para a composição das cenas de comédia”.
Assista ao promo da segunda temporada de Superstore
No Brasil, o seriado é exibido pelo canal Warner.
Confira, abaixo, a entrevista com America Ferrera:
*POP SÉRIES! – Por que Superstore é atrativo ao telespectador?
AMERICA FERRARA – Acho que Superstore é uma série que incorpora diversas classes sociais, mostra
diversidade entre os funcionários e acompanha pontos de vistas distintos. Isso nos permite ter cenas hilárias, mas também nos faz refletir sobre o comportamento humano.
*Quais as semelhanças entre você e Amy?
AF – Acho que ela é de fácil identificação. Amy é uma mulher que encontra-se desesperançosa com seu futuro e trabalha esperando pelo seu pagamento no fim de mês. Acredito que muitas pessoas se encontram nessa situação. No fim da primeira temporada, com a situação da greve, ela passa a acreditar que é possível ter mudanças em sua vida e fazer a diferença. Acredito que o público tenha mais identificação com ela do que com um super-herói ou uma agente do FBI.
Saiba por onde anda o elenco de Betty, a Feia
*Como você concilia o seu trabalho como protagonista e como coprodutora da série?
AF – São funções que andam lado a lado. Eu gosto muito do relacionamento com os demais produtores do show e nós mantemos constantes as conversas sobre o rumo da série e dos personagens. Isso nos permite uma atenção maior aos detalhes.
*Como Superstore mudou sua experiência pessoal nos supermercados. Você chegou a conversar com funcionários na vida real?
AF – Sim, eu fiz algumas visitas e conversei com alguns funcionários que trabalhavam no local. Porém, eu acredito que suas funções não os definem como seres humanos. Isso foi o que me atraiu na série. Você não precisa ter trabalhado em um supermercado para ter identificação com estes personagens. Eu cresci numa família muito trabalhadora, de pessoas que lutaram diariamente por seus salários, mesmo que eles não estivessem fazendo grandes contribuições para o mundo, ou seguindo os seus sonhos. O interessante da série é a reunião de pessoas com diferentes estilos de vidas que precisam trabalharam juntas.
*Na segunda temporada, podemos esperar por um episódio ambientado durante a Black Friday?
AF – Sim! Será nosso décimo episódio da série e o último antes do hiato. Então, teremos um episódio especial e imperdível durante a Black Friday.
