Com tantos reboots acontecendo, Star Trek tem sido um nome cobiçado no mundo do entretenimento. A primeira produção surgiu na TV em 1967 e, desde esta data, inúmeras produções apresentaram a história de Capitão Kirk e Spock – eternizado pela atuação de Leonard Nimoy.
Patrick Stewart interpretou pela primeira vez o Capitão Jean-Luc Picard em 1987, no seriado A Nova Geração. Foram sete temporadas. Após três décadas, e aos seus 79 anos, a CBS encarou a ambiciosa missão de reviver a história do personagem. Mas Star Trek: Picard não tem como foco uma missão grandiosa da frota pelo universo. Ao contrário do que se espera, o programa foca na trajetória do Capitão após os acontecimentos na Zona Neutra Romulana, que resultaram na morte de milhares de civis.
Atormentado pelo passado, e vivendo a ausência de seu melhor amigo, Picard acaba se isolando do mundo em sua fazenda de vinhedos. Até que uma jovem bate a sua porta em busca de ajuda.
O Pop Séries! assistiu aos três primeiro episódios da série – que estreia nesta sexta-feira (24) no Brasil, pelo Amazon Prime Video. Os capítulos introduzem o que será a jornada de Picard ao descobrir um laço impossível com Comandante Data (Brent Spiner, integrante de A Nova Geração, também revive o papel). Agora o protagonista tem a difícil missão de comandar uma nova equipe, que nunca trabalhou junto e sem o apoio da Frota Estelar. Ele contará com a ajuda de Dr. Agnes Jurati (Alison Pill), Santiago Cabrera (Cristobal ‘Chris’ Rios) e Michelle Hurd (Raffi Musiker).
Stewart já é um nome consolidado no gênero de ficção científica e mesmo com a idade avançada, enfrenta com leveza a responsabilidade de trazer Picard ao século 21 – e de encarar novos desafios, principalmente no quesito efeitos especiais.
No mais, esqueça da antiga fórmula das séries e filmes de Star Trek. Essa não é a intenção da trama de Picard. No entanto, os discursos de esperança e igualdade, presentes em todas as produções da franquia, continha presente. Afinal, ele se revela ainda mais necessário nos dias de hoje.