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Os médicos de Grey’s Anatomy parecem ter enfrentado quase todos os problemas que a vida tem a oferecer. Depois de atropelamentos, afogamentos, doenças incuráveis, tiroteios e acidentes aéreos, a escritora Shonda Rhimes ainda consegue conquistar a fidelidade de seu público.

Dramas médicos são, geralmente, bem aceitos pela audiência americana. ER é a prova disso: ficou por 15 temporadas no ar, mesmo após a saída de George Clooney. Mas os corredores do Seatle Grace – ou melhor, Grey Sloan Memorial – possuem um diferencial de seus concorrentes, a capacidade de criar personagens tão carismáticos que fica difícil desviar os olhos da tela.

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O início da nona temporada prometia uma trama morna e sem graça. A morte de Lexie Grey (Chyler Leigh), seguida de Mark Sloan (Eric Dane), não agradou nem um pouco aos telespectadores da atração. Aliás, a tragédia criada por Rhimes para justificar a saída repentina dos dois personagens não convenceu. Talvez, pelo fato de que um atirador vingativo circulando no hospital em busca de vingança pela morte de sua esposa, como na temporada anterior, seja um fim muito mais criativo e polêmico do que uma simples queda de avião. O que faltou foi audácia na elaboração do roteiro deste ano, que deixou até a despedida do galante “McSteamy” piegas.

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Os últimos episódios da atração, no entanto, mostraram sinais de melhora. Quer algo mais contemporâneo do que a ameaça de um vírus incontrolável? E de um desastre natural, como tornados e nevascas, capaz de criar verdadeiro pânico em toda uma cidade? Seria mais interessante abordar a suspeita de uma contaminação dentro do ambiente médico por mais tempo do que privilegiar a falência do hospital e a sua compra pelos sobreviventes do desastre aéreo.

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A temporada serviu também para restabelecer a dinâmica entre os casais. Arizona tentou superar a amputação de uma de suas pernas, mas ainda culpa Callie pela decisão. Derek (Patrick Dempsey) e Meredith (Ellen Pompeo), finalmente, parecem ter encontrado o seu final feliz com o nascimento do segundo filho – que também não escapou do drama. Bailey casou-se novamente. Já Cristina (Sandra Oh) e Owen (Kevin McKidd) se reconciliaram, mesmo querendo coisas diferentes da vida. Ao que parece, a impiedosa doutora, vendo a felicidade de sua amiga, pode sim reconsiderar ao pedido do ex-marido e aceitar expandir a família. O roteiro centrado nos problemas conjugais prova que o sucesso da série não está em casos clínicos ou em grandes tragédias e sim nas relações entre os personagens – sejam eles médicos ou pacientes.

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