Quando você assistiu à Jurassic Park pela primeira vez? E Jurassic World? Com certeza, o filme criado Steven Spielberg guarda uma memória nostálgica em grande parte do público.
Baseado no romance de mesmo nome, a história de dinossauros que ganham vida nos tempos modernos conquistou o mundo quando foi lançado pela primeira vez em 1993. Além dos efeitos especiais nunca antes vistos, a trama mostrou um mundo fantástico, onde os animais conseguiram escapar da extinção.
De lá para cá, a franquia ganhou mais cinco filmes, sendo Jurassic World: Domínio, que estreia em 2 de junho nos cinemas, o último lançamento.
Relembre a franquia Jurassic World
Na história original, John Hammond, um excêntrico bilionário, idealiza um parque temático revolucionário, habitado por dinossauros clonados a partir de DNA extraído de um mosquito fossilizado em âmbar pré-histórico. Localizado na remota Ilha Nublar, próxima à Costa Rica, o parque parecia uma promessa de maravilhas científicas e entretenimento sem precedentes. No entanto, após um operário ser atacado por um velociraptor, os investidores exigem uma avaliação rigorosa de segurança. Para isso, são convocados o matemático Ian Malcolm, o paleontólogo Alan Grant e a paleobotânica Ellie Sattler. A visita, que deveria ser apenas uma inspeção técnica, transforma-se em pesadelo quando uma falha no sistema de segurança libera os dinossauros e coloca todos em risco. O que era um sonho científico se revela uma ameaça à sobrevivência humana.
A narrativa original, eternizada em Jurassic Park (1993) sob a direção de Steven Spielberg, marcou a história do cinema com efeitos especiais inovadores e reflexões sobre os limites da ciência. Ao longo dos anos, a franquia se expandiu com continuações que exploraram as consequências éticas e ecológicas da clonagem. Mas foi com Jurassic World, lançado em 2015, que a saga ganhou um novo fôlego e se conectou com uma nova geração de espectadores. A proposta do reboot foi revitalizar a história com tecnologias modernas, ampliar a escala do parque e introduzir um novo tipo de ameaça: dinossauros criados sob medida para impressionar — e destruir.
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O novo parque, agora totalmente funcional e aberto ao público, também está situado na Ilha Nublar. Sua principal atração é o Indominus Rex, um dinossauro geneticamente modificado com características de várias espécies, incluindo habilidades de camuflagem e inteligência elevada. A criação se torna incontrolável, causando o caos mais uma vez. Neste novo capítulo, conhecemos Owen Grady (Chris Pratt), um treinador de velociraptores, e Claire Dearing (Bryce Dallas Howard), a gerente do parque. A dupla assume os papéis centrais da trilogia moderna, que mistura ação, crítica à manipulação genética e nostalgia do universo criado por Michael Crichton.
Agora em Jurassic World: Domínio, temos a conclusão da saga dos protagonistas. Owen e Claire vivem reclusos com a companhia da Velociraptor Blue e Maisie, neta de Benjamin Lockwood, e primeiro clone humano da história. Os dinossauros vivem soltos em nosso mundo e a nós tivemos que nos adaptar a estes animais.

A aventura tem início, no entanto, quando Blue e Maisie são sequestradas por um grande conglomerado que pretende lucrar com os dinossauros. A empresa responsável é a Biosyn Genetics, um novo nome no universo da franquia, mas com raízes antigas: ela já havia sido mencionada no primeiro Jurassic Park como rival da InGen. Agora, sob o comando de Lewis Dodgson, a corporação surge com um discurso de preservação e pesquisa científica, mas com objetivos comerciais e destrutivos.
Nas dependências do centro de pesquisa, a trama reúne então o elenco dos novos filmes com Jeff Goldblum, Sam Neill e Laura Dern que revivem os seus papéis de Jurassic Park. Ellie desconfia que a empresa contratada pelo governo para estudar os dinossauros está criando animais híbridos, resistentes à pesticidas, com o objetivo de reduzir a oferta de alimento no mundo. Ela então recorre à ajuda do antigo amigo Alan Grant, que não vê há anos. Juntos, eles aceitam o convite de Ian Malcolm para conhecer o local.
O encontro é bem-vindo e traz a nostalgia do mundo criado por Spielberg de volta às telas. Também descobrimos o que aconteceu com os personagens ao longo dos anos nesta nova aventura que cativa a atenção do público, não somente por apresentar um grande espetáculo de efeitos visuais, mas também uma trama coesa e atraente como não se via desde do primeiro longa-metragem da franquia.
A mistura de ação, conspiração científica e reencontros emocionantes transforma Jurassic World: Domínio em um encerramento épico e agrada tanto os fãs da nova geração quanto os admiradores da trilogia original.
A história continua em novo filme, siga com: Jurassic World: Recomeço acerta em elenco, mas erra em fórmula ultrapassada.