Provavelmente você nunca escutou a história de Dorina Nowill, mas conhece o seu trabalho no campo social brasileiro.
Pioneira na inclusão de pessoas com deficiência visual, Dorina perdeu a sua visão inesperadamente aos 17 anos. Mesmo com poucas leis de amparo aos cegos, ela conseguiu estudar e se formar como professora. A sua luta continuou fora das salas de aula. Em 1946, criou a Fundação para o Livro do Cego, a primeira a trazer ao país a imprensa braile.
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Em meio as suas conquistas, Dorina casou-se, teve cinco filhos e presidiu o Conselho Mundial dos Cegos na ONU no ano de 1981. Faleceu em 2010, aos 91 anos, deixando um legado de conquistas na defesa e ampliação dos direitos dos deficientes na educação.
No documentário Dorina – Olhar Para o Mundo, exibido nesta terça (21) pelo canal MAX, às 23h, o telespectador terá a oportunidade de conhecer a história da personagem por meio de entrevistas, arquivos pessoais e da própria visão da neta, Martha. “Tinha a percepção que a minha geração não conhecia a minha avó. Ela era uma pop star“, explicou a produtora sobre o projeto.
A direção da obra é de Lina Chamie, que utilizou o livro autobiográfico de Dorina como uma espécie de “costura” para o roteiro. “É uma forma de ter um contato direto com ela”, explica.
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Além da transmissão na TV, o documentário estará disponível gratuitamente na plataforma HBO GO por 20 dias.
Só é uma pena que tenham escondido propositalmente a existência de uma das filhas, a Denise, que é uma pessoa com deficiência e que não aparece no documentário, segundo a própria Martha Nowill, porque “ficaria triste” e por questões “estéticas”.
Enquanto o filme trata de uma mulher espetácular que dedicou a vida à inclusão, todos os filhos da dona Dorina aparecem no documentário, menos a Denise.
Contrassenso nos olhos dos outros é refresco.
Só é uma pena que tenham escondido propositalmente a existência de uma das filhas, a Denise, que é uma pessoa com deficiência e que não aparece no documentário, segundo a própria Martha Nowill, porque “ficaria triste” e por questões “estéticas”.
Enquanto o filme trata de uma mulher espetácular que dedicou a vida à inclusão, todos os filhos da dona Dorina aparecem no documentário, menos a Denise.
Contrassenso nos olhos dos outros é refresco.