Segundo filme da franquia do herói da Marvel estreia nos cinemas
Chadwick Boseman é um marco na história da Marvel – e do gênero de super-heróis. O ator conquistou gerações na sua atuação como T’Challa, o rei de Wakanda, e o Pantera Negra. Uma pena que seu tempo como o herói tenha chegado ao fim tão rápido. O ator morreu em 2020, aos 43 anos, vítima de um câncer.
A sua ausência fez a missão de criar um sequência para o longa-metragem ainda mais difícil. Quem deveria substituir o papel do carismático e justo líder da nação africana? Uma coisa é certa. Pantera Negra: Wakanda Para Sempre não decepciona e honra com maestria o legado de Chadwick.
A história começa com a morte de T’Challa de uma doença que não é revelada no filme. Shuri (Letitia Wright) vive a angústia de ter a melhor tecnologia do mundo em suas mãos, mas ainda não ser capaz de salvar a vida do irmão. A cerimônia do enterro do personagem então entra em cena e dá para sentir a emoção dos atores, em um momento que a ficção acaba virando realidade. É como se eles tivessem se despedindo do colega de elenco, que também os deixou de uma forma tão inesperada.
Um ano depois do evento trágico, a rainha Ramonda (Angela Bassett) tem que assumir o papel de líder de sua nação perante ao mundo. Wakanda está sem o seu protetor e as nações globais não poupam tentativas de colocar as mãos no vibranium, o metal mais poderoso e indestrutível existente. E, em meio aos conflitos políticos, o isolado país ainda tem que lidar com a chegada de uma nova ameaça: Namor (Tenoch Huerta), conhecido como o príncipe submarino.
O líder carismático e cruel não poupa esforços para proteger o seu povo dos habitantes da superfície. Ele também tem poderes únicos, que lhe conferem velocidade, força e a habilidade de mergulhar viver em águas profundas. Nos quadrinhos, o vilão tem a sua origem relacionada à lendária Atlântida. Namor é filho da princesa Fen — herdeira direta do trono. No filme, a história do personagem é ainda mais trágica: seu povo foi expulso de suas terras pelos conquistadores há milhares de anos atrás. Isolados, eles encontram uma erva que promete protegê-los de doenças europeias. Acabam se transformando em um nova espécie.
Namor surge em Wakanda para avisar que os EUA encontraram a sua fonte de vibranium, no meio do oceano, e pede (ou melhor, ordena) a ajuda de Ramonda e Shuri. A partir daí, a trama se desenrola ao passo que as protagonistas percebem que o possível aliado não é nada confiável.
Namor é novo vilão do MCU
O filme também apresenta Riri Williams (Dominique Thorne), conhecida como Coração de Ferro nos quadrinhos a personagem é uma estudante que ingressou precocemente no MIT, a mais prestigiada faculdade de tecnologia dos Estados Unidos, com habilidades únicas. Uma série da garota já está confirmada no Disney+.
Outra participação especial é de Valentina Allegra de la Fontaine, que foi vista pela última vez no final de Falcão e o Soldado Invernal recrutando o Agente Americano para o seu grupo de anti-heróis (os Thunderbolts, que ganhará filme em 2024). Ele é a diretora da CIA e tem uma relação inesperada com Everett Ross (Martin Freeman).
No mais, a transformação do novo Pantera Negra é emocionante. Não é novidade que Shuri era a escolhida para assumir o papel do irmão, mas há grandes surpresas em sua transformação: como ela conseguiu gerar uma nova erva em forma de coração, qual entidade a recepciona em sua jornada ao mundo espiritual e o legado desconhecido do irmão. É com certeza, a prova que franquia é ainda uma das mais interessantes e diversas da Marvel (um trabalho impecável do diretor Ryan Coogler).
Deixe abaixar a poeira de estréia, e depois sossegado vou assistir na tela grande no cinema, como deve ser o som naquele telão, um filme é ir e comer pouca pipoca, que não vai dar tempo de buscar outra, gostei do primeiro assistinto na TV, mas esse vou fazer questão de ir lá, senti a morte do Pantera Negra o ator Chadwick Boseman.