O thriller de mistério sobrenatural alemão da Netflix, Dark, não se encaixa perfeitamente em nenhum modelo já criado, mas com certeza é intrigante.
A trama gira em torno do caso de um garoto desaparecido em Winden, que some sem deixar rastros. O motivo? Ele viajou no tempo, ao passado. Mas duas forças ocultas estão tentando controlar o destino da humanidade, que pode terminar com uma mortal explosão radioativa.
A viagem no tempo ocorre em intervalos de 33 anos, o que cria uma conexão curiosa com o passado, presente e futuro da pequena cidade. Em particular, os espectadores conhecem as versões jovem, de meia-idade e mais velha dos mesmos personagens que vêm de algumas famílias importantes.
O protagonista Jonas Kahnwald (Louis Hofmann) é quem caminha por todo esse conflito: um jovem com uma genealogia complexa e contaminada pela viagem no tempo. Ao longo da trama, conhecemos três versões do personagem – a do presente e duas do futuro, sendo uma delas conhecida como Adam, que defende o apocalipse.
O legal da série é acompanhar a transformação de Jonas e se ele será capaz de impedir o destino que lhe é imposto, onde o inimigo é ele próprio.