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Série misturou fantasia e ficção científica

O gênero de fantasia tem feito boa companhia ao público há décadas, seja presente em filmes, em obras literárias que se popularizaram e ganharam distintas adaptações, como também em séries de TV, que estão sempre a um controle remoto de distância, a exemplo do clássico seriado O Elo Perdido.

O programa foi apresentado ao público pela primeira vez em meados de 1974 e tinha como premissa acompanhar as aventuras familiares de Marshall (Spencer Milligan) e de seus dois filhos, Will (Wesley Eure) e Holly (Kathy Coleman).

A história começa quando a família está fazendo uma expedição de canoa até que é surpreendida por um redemoinho que acaba os levando para um mundo diferente e cheio de criaturas estranhas e até mesmo extintas, como dinossauros.

O instinto por sobrevivência imediatamente acomete a família que, ao mesmo tempo que busca conhecer formas de se adaptar ao novo cenário, também tenta descobrir maneiras de sair daquele local que é apresentado ao público como “o elo perdido”.

As criaturas de O Elo Perdido

Inspirada por diversas outras obras fantasiosas, O Elo Perdido não é ambientada na Terra, mas sim em outra dimensão de algum outro universo.

Embora essa liberdade criativa seja apresentada com clareza, o período para o qual a família de Marshall é transportada assemelha-se ao período pré-histórico, conhecido e ensinado nas aulas de história.

Logo no episódio piloto, o telespectador é apresentado a um hominídeo chamado Cha-Ka, que viria a se tornar um grande amigo dos humanos e uma excelente companhia em meio às descobertas que aquele lugar teria a oferecer aos inesperados visitantes.

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Buscando por meios de se manter em segurança, os personagens encontram uma caverna onde podem se esconder e se abrigar. A caverna em questão fica perto da residência de um tiranossauro que vive no local.

Embora os dinossauros estejam presentes em uma grande quantidade, é apenas no segundo episódio que as criaturas mais conhecidas e temidas de O Elo Perdido são oficialmente apresentadas.

Chamados de sleestaks, os assustadores seres verdes e escamosos, com grandes olhos negros, viviam reclusos em cavernas e atormentavam a vida da recém-chegada família, além de colocar em risco a segurança de todos eles.

Para sobreviver nesse ambiente repleto de dinossauros e de outros monstros perigosos, o viúvo Rick Marshall e seus filhos, Will e Holly, contavam apenas com a ajuda da curiosa e instigante criatura peluda Cha-Ka.

Série nostálgica

A década de 1970 está marcada no tempo pelas inovadoras obras que foram produzidas durante aquele período. Passando por transformações e expansão no quesito tecnológico, muitos seriados começaram a explorar os efeitos visuais com um pouco mais de liberdade.

Embora tivesse um orçamento bastante limitado, O Elo Perdido foi um dos programas que se atreveu a mergulhar nos efeitos que constituíram as criaturas e os monstros que são parte fundamental do seriado.

Criada por David Gerrold, a trama foi desenvolvida e produzida pelos irmãos Sid Krofft e Marty Krofft ao lado de Allan Foshko.

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Com um formato que se assemelhava às sitcoms, cada capítulo de O Elo Perdido era composto por uma média de vinte a vinte e três minutos. O seriado ficou no ar entre os anos 1974 e 1976.

O reboot

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O sucesso de O Elo Perdido foi muito grande durante o período em que esteve no ar. A boa recepção dos telespectadores foi fundamental para que a série continuasse sendo consumida mesmo após o seu fim.

Duas décadas depois, esse sucesso se converteu em um reboot. Em 1991, o público foi apresentado a uma nova versão, que tinha uma premissa bastante parecida com a da trama original.

O enredo de Elo Perdido acompanha uma nova família que faz uma viagem para acampar até que ultrapassa um portal dimensional e acaba caindo em um mundo pré-histórico. 

Com um formato bastante similar ao anterior, os personagens principais são os Porter, que inclui o pai viúvo Tom (Timothy Bottoms), o filho adolescente Kevin (Robert Gavin) e a filha pré-adolescente Anny (Jenny Drugan).

Jogados em um mundo novo e imprevisível, eles precisam aprender a sobreviver diante das ameaças e acostumar a conviver com as estranhas criaturas, que envolvem os dinossauros, os conhecidos Sleestaks (em uma versão mais moderna), os Pakunis e um bebê dinossauro chamado Tasha.

O Elo Perdido, o filme

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Com um salto de quase vinte anos, a história de O Elo Perdido foi retomada mais uma vez, mas dessa vez para as telonas dos cinemas. 

Em junho de 2009, o longa foi lançado com um enredo que trouxe uma boa mistura de aventura, ação, comédia, ficção científica e fantasia, além de manter o título original.

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Dirigido por Brad Silberling e com roteiro de Chris Henchy e Dennis McNicholas, a sinopse oficial conta que uma espécie de máquina do tempo transporta Rick, Holly e Will para um mundo habitado por dinossauros e criaturas extremamente lentas chamadas Sleestaks. Com poucos recursos à disposição, o grupo precisa confiar no único aliado, o primata Chaka, para sobreviver até encontrar um meio de retornar à civilização.

Dentre as aventuras e as inúmeras confusões cometidas pelo doutor Dr. Rick Marshall, eles acabam envolvidos também na trama de um dos homens-lagartos que quer conquistar o universo. O portal que levou o grupo para o universo alternativo não é o mesmo capaz de trazê-los de volta, o que os força a buscar por uma saída desse mundo perigoso.

Nessa versão, quem dá vida a Rick Marshall é o aclamado ator Will Ferrell, extremamente conhecido por seus trabalhos de comédia em títulos como Quase Irmãos, Um Duende em Nova York e Os Outros Caras. Retratado como um pai viúvo nas primeiras adaptações, no longa de 2009 Marshall é um excêntrico, curioso e cômico cientista que está sendo constantemente desacreditado por todos aqueles que o rodeiam e que duvidam de suas ideias. 

O elenco do filme é composto também pelos atores Anna Friel, Danny McBride, Jorma Taccone, John Boylan, Matt Lauer, Ben Best, Mousa Kraish e Sierra McCormick. 

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1 Comentário
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William
William
7 anos atrás

Onde está a resposta do título da postagem?
Um texto minúsculo com informações que todos já sabiam e que nem precisariam assistir a série para saber o que se trata.
Parece até que fez copy paste da sinopse e colocou um título para ter números de acesso.
Vegonhoso, lamentável e deselegante.