monarch legado de monstros

‘Monarch – Legado de Monstros’ não é uma série sobre o Godzilla

A grande aposta do Apple TV+ em 2023 é a série Monarch – Legado de Monstros, que mergulha nos segredos da organização secreta do Monsterverse.

A popularidade de criaturas como o Godzilla, fez com o streaming inaugurasse o seu primeiro painel na CCXP com o elenco da série. No Brasil, Kurt Russell, Wyatt Russell, Anna Sawai, Kiersey Clemons e Ren Watabe comentaram a experiência de trazer uma nova história da franquia às telas.

“Trabalhar com esses personagens humanos foi a tarefa mais importante. Foi a primeira coisa que tivemos de abordar, pois sabíamos que não poderíamos criar uma série de televisão que se sustentasse por mais de dez episódios, e muito menos, esperamos, adoraríamos várias temporadas se nos concentrássemos apenas nos monstros. Por mais fantásticos, amados e épicos que sejam esses personagens, não acreditávamos que as pessoas iriam assistir à série semana após semana apenas para ver o Godzilla. Você tinha que criar uma família. Era preciso criar um mistério. Era preciso criar uma jornada, uma busca”, comentou o showrunner Chris Black.

Continua depois da publicidade

A trama da série desenrola-se após a sobrevivência a um ataque de monstros, revelando uma conexão profunda com uma organização misteriosa conhecida como Monarch. A série segue dois irmãos que investigam o passado do pai, descobrindo uma estranha conexão com monstros que assolaram a cidade.

Na história, Kurt e Wyatt Russell, pai e filho na vida real, interpretam Lee Shaw em duas verões temporais, um dos criadores da organização. “Foi muito divertido e um desafio, porque não era pai e filho. Era a mesma pessoa. E tivemos que chegar a um acordo, mas entender o que esse personagem era quando jovem e o que ele era quando mais velho, para que soubéssemos como a trajetória funcionaria para essa pessoa, para que pudéssemos manter um personagem congruente. Mesmo que o programa não seja necessariamente sobre o personagem”, comentou Wyatt.

Já Anna Sawai falou da sua preparação para o papel da jovem Kate. “Eu me concentrei no filme anterior do Godzilla, especialmente o de 2014. Mas, para me preparar, acho que foi mais uma questão de conhecer a história dela e de ter que voltar às minhas experiências quando, em 2011, vivenciei um terremoto. Portanto, foram mais experiências pessoais do que as duas coisas.”

Continua depois da publicidade

Sobre os desafios de unir a trama em duas narrativas temporais distintas Chris comentou: “Bem, estávamos contando uma história, que está bem no título, sobre legado, sobre a jornada de uma família e uma organização que é a Monarch. E uma das coisas que você não vê nos filmes, você vê essa organização Monarch, você a vê em campo com suas equipes de cientistas e soldados que estão ajudando a proteger e defender o mundo, mas você nunca sabe de onde eles vieram. E parte do que nós dois achamos divertido na série foi contar a história de origem, uma história de origem da Monarch enraizada nesses personagens. E isso exigiu que voltássemos no tempo. Queríamos contar uma história no passado e no presente. E o personagem Shaw, obviamente, foi o elo entre os dois que abrange essas gerações. E os desafios estavam nos roteiristas.”