Adotar uma postura água com açúcar em suas produções sempre foi uma das características principais da CW. Por esse motivo, a maioria das séries do canal se concentrou em narrativas atraentes ao público adolescente. Somado a isso, a escolha por temas sobrenaturais passou a ser a premissa dos novos projetos da emissora – o mais recente The Flash.
Com um drama de época, Reign foge desta linha tradicional. A série traz como enredo a história da rainha da Escócia Mary Stuart em uma abordagem criativa e contemporânea. Para quem assistiu ao filme Maria Antonieta, de Sofia Coppola, não fica difícil encontrar semelhanças entre o figurino das duas produções. Além disso, as duas monarcas são destemidas, jovens e extremamente independentes. Ambas utilizam trajes com interferências da moda atual. Outro ponto em comum: as duas rainhas, que governaram a França em épocas distintas, compartilharam do mesmo destino trágico.
Reign: assista ao trailer da primeira temporada
Mary casou-se com Francis, o delfim francês, em 1558 como parte de um acordo elaborado em sua infância. Com a morte do marido, um ano depois, e sem herdeiros, a rainha retornou à Escócia onde uniu-se mais duas vezes. A partir daí uma sequência de tragédias ocorreu na vida da monarca: ela perdeu o trono de seu país natal e foi acolhida para prima inglesa, Isabel, de quem anos mais tarde havia reclamado o trono. Mary foi obrigada aceita o confinamento por quase duas décadas até que a corte resolveu acusá-la da tentativa de assassinato contra a rainha da Inglaterra.
Conheça outras séries medievais na TV
No entanto, em Reign, os fatos históricos são mantidos como coadjuvantes na narrativa. Não há veracidade na maior parte dos acontecimentos da trama, que contempla rituais de magia negra, filhos ilegítimos e disputa entre irmãos pelo amor da protagonista. O telespectador terá que aceitar a ausência de contextual do seriado para apreciá-lo. Somente assim irá embarcar em uma jornada envolvente para descobrir qual será o destino dos personagens.
Veja o promo do último episódio da temporada
Outro fato promissor do seriado reside na escolha do elenco. Com nomes poucos conhecidos no meio televisivo, Adelaide Kane (Mary) e Toby Regbo (Francis) demostraram uma boa química ao passar dos episódios, deixando a atração cada vez mais atraente (ou melhor, com um status de “prazer culposo”). A CW também inovou ao exibir cenas de sexo censuradas no programa na internet, mostrando que está investindo em uma nova abordagem em seu portfólio.
Se todos esses elementos ainda não conseguirem convence-lo de dar uma chance à série, a trilha sonora eclética formada por bandas de rock alternativo, pop e country – entre elas, The Joy Formidable, London Grammar e Lee DeWyze – pode ser o impulso que faltava.
Realmente a história da série é bem alternativa, a começar pela aparência dos personagens que são completamente diferentes da realidade ( Maria era ruiva e tinha 1,80m e Francis era mais baixo que ela, com cabelos castanhos e era gago) dentre outras caracteristicas ja citadas que fogem do que realmente aconteceu. O que me leva a crer que essas séries onde todos estão dentro do padrão de beleza, vivendo uma espécie de conto de fadas bem cliché serve apenas para deixar as pessoas mais alienadas, embora os produtores pudessem estar fazendo uma série verídica de alta qualidade que atribuisse mais conhecimento aos telespectadores.
Realmente a história da série é bem alternativa, a começar pela aparência dos personagens que são completamente diferentes da realidade ( Maria era ruiva e tinha 1,80m e Francis era mais baixo que ela, com cabelos castanhos e era gago) dentre outras caracteristicas ja citadas que fogem do que realmente aconteceu. O que me leva a crer que essas séries onde todos estão dentro do padrão de beleza, vivendo uma espécie de conto de fadas bem cliché serve apenas para deixar as pessoas mais alienadas, embora os produtores pudessem estar fazendo uma série verídica de alta qualidade que atribuisse mais conhecimento aos telespectadores.