Bem que os produtores de The Following lutaram desesperadamente pela sobrevivência da série, mas o resultado foi desastroso. Após a exibição de uma primeira temporada de sucesso – com de quase 10 milhões de espectadores – o seriado apresentou uma queda vertiginosa de audiência até não restar uma pequena esperança para a sua renovação.
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Já no segundo ano, a atração apresentou uma série de fatos mirabolantes que não contribuíram para o crescimento da trama. Ryan se mostrou um verdadeiro perdedor perseguindo um psicopata que era a grande estrela da atração. Sedutor e persuasivo, Joe Carroll teve sua participação diminuída talvez para que o talento de James Purefoy não ofuscasse a atuação de Kevin Bacon.
Um final alternativo foi feito com a morte do vilão no segundo ano. Entretanto, por uma certa covardia dos criadores, ele não foi escolhido como a primeira opção de exibição. Joe viveu para ajudar The Following em mais uma temporada catastrófica. Foi perceptível que, sem ele, não haveria uma trama plausível e um assassino capaz de prender a atenção e despertar a simpatia da audiência.
Algumas alternativas foram criadas para que Ryan continuasse a perseguir uma legião de psicopatas patéticos e insossos. Com Joe no corredor da morte, a primeira opção foi eleger seu professor da universidade como o próximo alvo. Em teoria, ele seria mais impiedoso, uma vez que foi responsável pela criação psicótica de Carroll. A falta de empatia contribuiu para que ele fosse morto na metade da terceira temporada.
Em seu lugar entrou Theo, jovem que era considerado o seu melhor aluno na arte de matar. No início, até havia uma certa curiosidade sobre a frieza de seu comportamento. O personagem chegou a assassinar a sua mulher e tentou acabar com a vida de seus próprios filhos. Porém, a obsessão por sua irmã não colaborou para que ele trouxesse um diferencial para a série.
The Following: a boa história que virou ‘marmelada’
Joe continuou fazendo pequenas participações como consultor de Ryan e, mais de uma vez, o vilão foi responsável pelas melhores cenas da temporada. Se há algum episódio que pode ser salvo é o da sua morte, intitulado de Evermore. Apesar de conter certo tom delirante, o capítulo contou com diálogos que desconstruíram a boa conduta de Ryan.
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E para continuar dependendo das atraentes cenas de Carroll, os produtores encontraram o caminho de libertá-lo através da morte e ressuscitá-lo somente na mente do protagonista. Sendo assim, não vale a pena lamentar pelo cancelamento do seriado. Resta torcer para que Purefoy encontre um programa digno de seu talento.