• Por Sole Venesio
Neste domingo (11), o Starzplay estreia The Spanish Princess – Parte II. A minissérie, que faz parte da franquia The White Queen e The White Princess, acompanha a história de Catarina de Aragão, primeira esposa de Henrique VIII.
Nós conversamos com a atriz Charlotte Hope sobre o lançamento dos novos episódios. E prepare-se, pois o caminho da protagonista não será fácil. Para manter sua posição na corte, ela passará por uma dura jornada para dar um herdeiro à Inglaterra e será assombrada por suas escolhas do passado.
Assista ao trailer de The Spanish Princess
Confira a nossa entrevista abaixo:
O que os espectadores podem esperar de Catarina na segunda temporada?
É sobre a história que nós já sabemos. Os que conhecem a vida dela, sabem que ela falhou ao dar um herdeiro homem para a Inglaterra e que Henrique VIII se divorciou por isso. Ela estará no topo do mundo no início da segunda temporada, mas tudo será tirado dela. É tão triste vê-la ali tão animada com o bebê, ao lado do marido, e saber que ele irá morrer. É quase como um filme de terror. É uma narrativa avassaladora.
Em The Spanish Princess, Catarina de Aragão luta para dar um herdeiro ao trono britânico
O programa contou com uma produtora e três diretoras mulheres. Como foi sua experiência nas filmagens?
Nós tínhamos um senso de camaradagem feminina incrível. Esse tipo de relacionamento se tornou muito especial para mim. Éramos um grupo de mulheres que queria fazer o melhor trabalho possível. Eu senti que tinha todo o apoio possível para viver a Catarina, em um ambiente seguro.
O que a Catarina de Aragão trouxe de novo para a sua vida?
Eu li uma tonelada de livros para interpretá-la. Na primeira temporada, li mais sobre História para entender os fatos. Na segunda, aprendi mais sobre infertilidade e como as mulheres lidam com a perda de seus filhos. Li estudos muito interessantes sobre como mulheres, de 20 ou 30 anos, enfrentam esses traumas. Eu quis entender o que ela estava passando e me encaixar em sua perspectiva.
Eu sou muito grata por tê-la na minha vida, pelo fato dela ser uma protagonista e não ser parte auxiliar de uma trama masculina. Eu admiro muito a sua força, ela sempre continua lutando, golpe após golpe.
