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Série é composta por elenco de diversas nacionalidades

A história do Japão faz parte do imaginário de muita gente. Com o seu povo guerreiro, o continente se manteve isolado de grande parte das explorações pelos oceanos. Em Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, série que estreia em 27 de fevereiro no Disney+ e Star+, o público vai descobrir detalhes sobre a jornada do país, em um momento em que os navios portugueses e espanhóis dominavam o globo.

O roteiro é uma adaptação original do romance de James Clavell, ambientada no ano de 1600, no início de uma guerra civil que definirá um século. Na trama, a morte do regente, acontece deixando no poder seu jovem filho. Incapaz de assumir o trono, um conselho com as famílias mais influentes de cada região é definido para dividir as decisões. Só que há uma grande ameaça à paz: a crescente influência dos portugueses e da religião cristã no continente.

Neste cenário, conhecemos Yoshii Toranaga ( Yoshii Toranaga), um descendente legítimo de linhagem Xógum, que luta por sua vida enquanto seus inimigos do Conselho de Regentes se unem contra ele quando um misterioso navio europeu é encontrado abandonado em uma vila de pescadores próxima.

Na embarcação, há um comandante inglês, John Blackthorne (interpretado por Cosmo Jarvis) que tem como missão combater os inimigos europeus, ao passo que desbrava os mares para além do Estreito de Magalhães. Ele não sabe da existência do Japão e de seus costumes, e por diversas vezes ao longo dos primeiro capítulos da série, assemelha-se a um bárbaro, em constraste com a rigidez dos costumes locais.

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Com inimigos em comum, Yoshii e John acabam tornando-se aliados em um universo mítico de samurais e das gueixas, numa trama que une política, religião, guerra e romance.

Xógum: A Gloriosa Saga do Japão não decepciona, pelo contrário. É um deleite para quem busca produções foram do eixo Hollywood, com paisagens e cenários deslumbrantes. A produção é estrelada por um elenco predominantemente japonês, algo que é considerado um acontecimento de destaque em uma série americana – entre eles, Anna Sawai (Monarch – Legado de Monstros) e Takehiro Hira (Lost Girls & Love Hotels).

Uma pena que a inovação tenha falhado em alguns aspectos do seriado. Em um momento que Portugal era a nação mais poderosa da Terra, e sua influência inegável, doe os ouvidos escutar os personagens da trama “falarem em português” quando na verdade estão conversando em inglês. A intenção da série não era ser bilíngue? Tal escolha acaba com a verossimilhança da trama e incomoda – profundamente – o público brasileiro

Se você conseguir perdoar a “escolha” de idioma, a maratona ainda vale a pena.

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