Bates Motel surgiu com a premissa de contar a adolescência e a origem das ações sórdidas de um dos psicopatas mais famosos da ficção. Norman Bates é o protagonista do aclamado filme de Alfred Hitchcock, Psicose (1960).
Em sua terceira temporada, a série merece comemorar o seu sucesso de audiência. Os novos episódios, exibidos recentemente pelo canal A&E, mostraram significativas reviravoltas que tornam a trama mais densa e complexa psicologicamente.
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Os dois primeiro anos do programa foram responsáveis por retratar a história com ares juvenis. Norman (Freddie Highmore) era apenas uma rapaz sensível, superprotegido pela mãe e que aparentava um comportamento estranho. O público acompanhou sua adaptação na nova escola, sua primeira experiência sexual e amorosa e estranhou quando o rapaz se sentiu auto censurado pela mãe.
Bates Motel: confira promo do penúltimo episódio da temporada
Desta vez, Norman começou a demonstrar, com mais intensidade, as suas diversas facetas psicóticas. Como um barril de pólvora, o personagem explodiu em crises temperamentais e pensamentos paranóicos. No início, ele pareceu ter boas intenções em gerenciar o hotel e assumir um compromisso sério com Emma. Entretanto, a perfeição foi se destruindo a medida em que ele revelou mais um grau de sua terrível obsessão pela mãe.
A atriz Vera Farmiga, mais uma vez, ganhou o papel de destaque. Ao mesmo tempo em que Norma se mostrou mais corajosa e independente, a personagem também compreendeu que seu amor incondicional não seria suficientes para salvar o filho. Foi necessário sair do estágio da negação. O episódio Norma Louise, pode ser considerado o melhor da temporada, em que a personagem tenta superar os abusos sexuais sofridos por seu irmão.
Bates Motel: assista ao promo do season finale
Algumas das cenas aguçaram os ânimos dos fãs do seriado. Finalmente, foi revelado como Norman começou a usar os vestidos de sua mãe. Além disso, também foi possível compreender a lógica psicótica de Norman. Dentro de seus pensamentos, há uma mãe imaginável que comanda todos os seus atos. Assim como um alter ego, ela censura, aprisiona e encoraja sua loucura. Por mais que ele resista, o destino já está escrito. Norman perderá, cada vez mais, o seu autocontrole e sua sanidade mental.