Um novo drama está chegando à TV – e ele é baseado em um clássico da literatura, O Colecionador de Ossos, de Jeffery Deaver.
A série Lincoln Rhyme (estreia dia 18 de maio, no canal AXN) segue o detetive titular/especialista forense quando sai da aposentadoria para desvendar um assassinato recente, obra de um assassino notório e esquivo conhecido como “O Colecionador de Ossos.”
Arielle Kebbel (Midnight, Texas) interpreta Amelia Sachs, uma colega especialista em perfil criminoso que une-se a Rhyme para derrubar o assassino em série. Mas como você pega um assassino que sempre parece estar um passo à frente?
Na trama, Russell Hornsby interpreta Lincoln. “Queríamos personificá-lo da melhor maneira possível, colocar alguém na TV com sensibilidade, que não era apenas um super-herói. Tentamos sempre adaptar para deixar o mais coerente possível, tentamos criar um mundo real com um personagem tridimensional e o seu ferimento [paralisia] virá de forma secundária na história. Não é sobre a deficiência, é sobre uma pessoa que tem vários problemas e seu ferimento não tem nada a ver com sua maneira de se relacionar. Essa é a história que queremos contar”, contou o criador Mark Bianculli ao Pop Séries! durante a NY Comic-Con.
Mark também falou sobre a dualidade dos protagonista no gênero criminal, o que para ele é crucial para o sucesso do programa. “Se ela [Amelia] não precisasse do Lincoln ela teria o seu próprio show. Seria como os psicólogos criminais e ela estudaria os piores criminosos. Ela tem o seu próprio caminho. Neste dia em particular [quando se conhecem], eles percebem que era por necessidade, mas se tornam parceiros, sentem coisas que o outro não tem, e conseguem superar as suas fraquezas. No final da temporada, devemos sentir que eles eram pessoas diferentes quando começaram e que superaram o vazio que não sabiam que tinham.”
O ponto central da narrativa será o relacionamento entre os dois personagens, já que a ideia não é uma caça constante ao vilão da história durante os episódios. “Quando você vê os pais delas serem assassinados na sua frente, não há como esquecer isso. Pelo resto da vida dela, ela carregará a perda. E isso vai afetar o mundo dela todos os dias … Está lá mesmo se você quer seguir em frente, todo o trauma. É muito complexo: a necessidade dela de ser a mãe e o pai para irmã”, comentou Arielle Kebbel, que vive a protagonista, antes papel de Angelina Jolie.
Ela ainda afirmou que os fãs do filme terão uma experiência diferente com a série: “Estamos pegando um filme que foi feito na década de 1990 e trazendo ao século 21. E a tecnologia que estamos introduzindo, o jeito que o nosso time trabalha, o nosso mundo de hoje para resolver crimes, tudo está diferente. E porque somos um série podemos explorar as histórias dos personagens, que não temos tempo de ver um filme de duas horas.”
O programa de 10 episódios estreou na TV americana em janeiro, mas ainda não teve a sua segunda temporada confirmada pela NBC.