• De San Diego
A primeira noite da Comic-Con foi marcada pela estreia das séries mais aguardadas do ano. Baseada na história do super-herói Flash, o piloto da Warner contempla a saga de Barry Allen. Constantine, uma adaptação filme homônimo da NBC, traz o mesmo caçador de demônios irônico das telas.
Confira, a seguir, as primeiras impressões do Pop Séries! quanto às produções. Cuidado, a matéria contém spoilers.
The Flash
Após investir em uma série para o Arqueiro Verde, a DC Comics assina outro projeto inspirado em seus quadrinhos. The Flash possui o mesmo carisma de sua antecessora. O primeiro episódio começa logo após a visita de Barry Allen a Straling City. O personagem – interpretado pelo ex-Glee Grant Gustin – volta a sua rotina normal, ajudando a polícia em suas investigações. Tudo muda quando uma experiência do laboratório da S.T.A.R. não dá certo, causando consequências catastróficas na cidade do protagonista.
Uma onda eletromagnética faz com que um raio caia em Allen, que depois de um coma de nove meses, ganha os poderes do super-herói. No entanto, o cientista começa a ver a sua missão de vida mudar com o aparecimento de outros humanos contaminados com o experimento. É partir daí que o público presencia o nascimento do herói.
Ator que viveu Flash na TV ganha papel na série
The Flash tem todos os elementos para conquistar a audiência: um protagonista promissor, um enredo inteligente e divertido e um elenco coadjuvante interessante. O elemento que dará o diferencial ao piloto são os inevitáveis crossovers com Arrow. Já no primeiro episódio, Allen corre para pedir um conselho ao seu novo amigo, o Vigilante (Stephen Amell), que acaba criando o seu alter ego na luta contra o crime. As narrativas seguirão por caminhos próximos no próximo ano, mas a missão que move Flash não está na defesa de sua cidade natal, e sim em seu passado trágico que esconde o assassinato de sua mãe. A motivação preferida dos quadrinhos quando o assunto são os super-heróis.
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Constantine
Baseado nos HQs, Constantine já havia ganhando uma versão para o cinema em 2005, em que Keanu Reeves assumiu o papel do protagonista.
A nova série segue pela mesma linha do anti-herói sagas e antipático, o qual luta diariamente com os seus demônios internos e reais (que tentam ressurgir na Terra). Matt Ryan (Criminal Minds), o escolhido para interpretar o personagem na adaptação, consegue captar peculiar o espírito do caçador, mas o roteiro do programa não parece evoluir ao longo do primeiro episódio.
O seriado tem início com John em um hospício, tentando se perdoar da culpa de um exorcismo mal sucedido. Além de perder uma criança no procedimento, o protagonista também teve sua alma levada pelas forças malignas. No local, um dos pacientes é abduzido e deixa uma mensagem ao caçador: a filha de um antigo amigo, Liv (Lucy Griffiths), está em perigo.
A partir daí, a trama caminha para um direção oposta a do longa. Procurar por novas versões a história pode sim ser recompensador, no entanto, se a releitura não se mostrar capaz, a audiência não terá receio em comparar o programa ao seu antecessor.
A produção enfrenta mudanças na produção e até Griffiths deixará o elenco principal. Resta saber se os roteiristas conseguirão encontrar o elemento essencial, que parece faltar a narrativa. Os excelentes efeitos especiais, de certa forma, serão os responsáveis pela conquista do público, no entanto não são suficientes para mantê-lo.
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