Herói nacional, pai da aviação e grande inventor. Essas são algumas das características associadas ao nome de Santos Dumont.
Ambientada na França e no Brasil do fim do século 19 e início do século 20, a produção acompanha a trajetória do aviador, desde a infância nos cafezais de sua família no interior de Minas Gerais até os sofisticados salões e aeroclubes de Paris. Os 10 capítulos da série também exploram a criação do 14 Bis, que deu a Dumont fama internacional – mesmo após a sua morte.
Durante a coletiva, João Pedro Zappa, o intérprete do protagonista, falou sobre a dificuldade de viver uma personalidade em que há poucos registros de sua trajetória. “De fato, filmagem não tem muita coisa. Eu li boa parte das biografias e também os dois livros que ele escreveu, e foi muito bom ler o que ele escreveu de próprio punho. Deu para entender um pouco como ele pensa, como se organiza”, disse.
O diretor do projeto, Estevão Ciavatta, completou: “Como tem poucos registros pessoais dele, porque a maioria foram destruídos, nós conversamos com muita gente para tentar montar este quebra-cabeça – e não somente para construir as aeronaves e balões.”
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Aliás, os dirigíveis, balões e aeronaves que aparecem nas cenas foram recriados especialmente para a produção. “Eu considerei que se eu travasse de medo era uma questão superficial”, contou Zappa que acabou enfrentando o receio de pilotar tais invenções. “Eu senti medo na primeira cena de ação, do acidente em que fico pendurado na estrutura do balão, e aí tive que passar por um prédio de cinco andares em direção ao abismo. Os voos, realmente, eu tinha muito prazer em fazer.”
A produção de Santos Dumont é assinada por Roberto Rios, Eduardo Zaca, Patricia Carvalho e Rafaella Giannini, da HBO Latin America Originals, e Estevão Ciavatta e Susana Campos, da Pindorama Filmes.
A estreia está marcada para domingo, 10 de novembro, às 21h.