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Segunda temporada terá relação com Guerras Secretas das HQs

Loki, é talvez, um dos anti-heróis mais queridos pelo público da Marvel. Desde a sua estreia, em Vingadores (2012), o irmão de Thor mostrava que tinha muito ainda a enfrentar em seu caminho para redenção.

Tom Hiddleston, o intérprete do Deus da Trapaça, conseguiu cativar tanto o público que ficou praticamente impossível odiar o personagem ao longo dos anos: mesmo que ele tenha tentando destruir nosso planeta, enganado o irmão por diversas vezes e ainda exilado o pai. Sempre houve uma cumplicidade com os seus atos de vilania, e o público encontrava formas – muito criativas – de justificá-las.

Com a ascensão de Thanos, Loki encontrou o seu destino e sua redenção. Parecia ao fim. Até que em Vingadores: Ultimato (2019), uma viagem ao passado pelo nosso time de heróis fez com que a versão pós-guerra de Nova York conseguisse fugir com o Tesseract, criando assim uma variante temporal.

O personagem, então, foi capturado por uma organização com o objetivo de controlar as linhas temporais, conhecida como TVA. Durante a primeira temporada de Loki, fomos apresentados aos bastidores de tal instituição, a outra variante do protagonista, Sylvie (Sophia Di Martino) e a Aquele que Permanece, uma variante de Kang responsável por manter a linha do tempo sagrada em curso e conter as ramificações do multiverso.

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A segunda temporada de Loki começa com o personagem tentando conter os problemas gerados pela morte de Aquele que Permanece. Há um descontrole no TVA, diversas linhas temporais ramificaram-se e é impossível contê-las. Mobius (Owen Wilson) e Loki buscam formas de resolver o problema, juntamente com a ajuda de Ouroboros (Ke Huy Quan), outra adição mais que bem-vinda no elenco. E, mais uma vez, o Deus da Trapaça é confrontado com o seu destino.

loki temporada 2

Loki e Sylvie

Após inúmeras tentativas, e derrapagens temporais, Loki chega a conclusão que não é possível salvar o TVA de seu destino. Ou ele mata Sylvie e garante a vida de Aquele que Permanece, ou então deixa todas as linhas temporais morrerem. Diante da escolha impossível, e da realização que somente um sacrifício poderá salvar o seus amigos e incontáveis vidas, o nosso herói toma uma decisão e tem, finalmente, o seu momento glorioso! Ele destrói o tear temporal e assume o posto de um Deus, garantido a sobrevivência de todas as linhas temporais.

Agora, o personagem é o Loki Vingador Prime, a versão heróica, que é responsável por reunir os Vingadores para garantir a existência do multiverso nos quadrinhos – isso, depois de matá-los em sua própria linha temporal e se redimir de seus pecados. É a única variante do personagem nos quadrinhos que encontrou o caminho da redenção, e a única poderosa o suficiente para salvar todas as linhas temporais.

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Não é a toa que a cor escolhida para tal feito seja a verde, o que nos remete a joia do infinito do tempo. Loki agora é um ser supremo e que terá papel importante na Guerra Multiversal que se aproxima no Universo Marvel. Já foi confirmado que o TVA aparecerá em Deadpool 3, e com mais personagens importantes tomando ciência de sua existência, o conflito é iminente.

Tom disse em entrevistas recentes que a segunda temporada fecha um ciclo para Loki. Mas isso não quer dizer que é o fim do personagem no MCU. Pelo contrário, o estúdio está cada vez mais “desesperado” para trazer antigos personagens, queridos do público, como o Homem de Ferro e a Viúva Negra, de volta às telas. É um meio de superar a crise deixada após a exibição de Vingadores: Ultimato.

O único problema agora é resolver a questão envolvendo Jonathan Majors, que deveria ser o sucessor de Thanos. O ator está envolvido em um escândalo de abuso e violência doméstica nos tribunais. Infelizmente, a Marvel construíu toda a expectativa dos próximos filmes com as diversas versões de Kang. Como então resolver o problema? Escalar outro ator ou então encontrar um novo vilão? É um dilema que vão ter que encarar.