Cuidado, esta notícia contém spoilers!
Por Amanda Negrini
• De Nova York
A sexta temporada de The Walking Dead estreia neste domingo (11) no Brasil e promete mais conflitos e cenas explosivas.
Para promover o retorno do show, o elenco da série participou de um evento em Nova York durante a Comic-Con. O Pop Séries! conversou com os atores Sonequa Martin-Green (Sasha), Lennie James (Morgan), Steven Yeun (Gleen), Ross Marquan (Aaron), Tovah Feldshuh (Deanna Monroe), Michael Cudlitz (Abraham) e com o produtor executivo Greg Nicotero na ocasião.
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“Há uma progressão orgânica e também ambiciosa”, disse James sobre o desenvolvimento dos novos episódios. Tal sentimento é compartilhado pelo restante do elenco que demonstrou empolgação com as cenas de combate gravadas neste ano.”A história está ganhando mais especificidade”, definiu Nicotero.
Acompanhe, a seguir, as principais novidades reveladas no bate-papo:
O dilema de Sasha. A personagem passará por transformações de acordo com Green: “A questão é você vai escolher viver ou morrer? É o que ela está enfrentando agora. Esperamos que ela tenha achado uma razão para continuar lutando”.
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Destino de Negan. “Muitas coisas estão diferentes agora. Personagens que morreram estão vivos. Neste momento, não sei se há algo específico em como vamos contar a história de Negan”, comentou Yeun.
Rick X Morgan. As diferenças são tantas entre os personagens, antes amigos, que podem obrigá-los a se separarem mais uma vez no decorrer dos episódios. “Morgan é religioso sobre o quanto toda vida é preciosa e Rick (Andrew Lincoln) chegou em um momento da sua jornada em que acredita que você precisa matar para sobreviver. E se você não está preparado vai morrer. Essas são as suas escolhas”, analisou James.
O lobos. A opinião sobre o grupo parece ser única entre os atores. James os comparou com o personagem Coringa, de Batman: Eles são a anarquia. É difícil saber quem está no comando, quem é o alfa. Eles são monstros, a antítese de Alexandria.”
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Destino de Alexandria. O objetivo de Nicotero era criar uma “ilha claustrofóbica” em meio ao apocalipse zumbi, no entanto a ideia de segurança continua a ser extremamente frágil nesta temporada. “Temos menos sorte. Em dois anos não fomos expostos para zumbis. Só saímos para encontrar recrutas e não comida”, ponderou Feldshuh. Para Marquan a adaptação será uma questão vital para a sobrevivência de todos: “Quando eles encontram os zumbis tentam evitá-los. Eles viveram em sua bolha sem saber da ameaça que está atrás deste muro. E agora serão testados. A questão é em quem eles vão colocar a sua confiança para liderar”.
Fantasmas do passado. E vamos dizer que a sanidade de Abraham também será testada, como afirma Cudlitz. “Ele teve tempo para pensar, mas não acho isso algo necessariamente bom. [Abraham] precisa ficar nesta zona, em que tem uma missão. Tudo que não o faz seguir em frente não é uma boa coisa”.
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Mudança moral. Gleen seria capaz de matar? Para Yeun, a evolução de seu personagem se tornará mais evidente na sexta temporada. “O show gira em torno de Rick. Ele é o que a situação precisa ser. Gleen continua com o seu lado humano. Quando ele decidiu não matar Nicholas, não era um ato de compaixão. Ele nunca matou um ser humano antes. Ele tentou, mas não conseguiu”.
The Walking Dead – sexta temporada, às 23h, na Fox. A série também é estrelada por Norman Reedus.
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