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O homem é um animal racional que quando acuado ou ameaçado é capaz de demonstrar os mais diversos instintos. O ser humano também é conhecido por se adaptar as realidades impostas pela vida. No seriado, Orange is the New Black, Piper Chapman (Taylor Schilling), é uma mulher branca, loira e rica que vende loções de banho artesanais. Ela foi condenada por quinze meses de prisão por carregar uma mala de dinheiro ligada ao tráfego de drogas. Piper cometeu o crime para ajudar sua ex-namorada Alex Vause (Laura Prepon), que comandava negócios ilícitos na época.

Orange is the New Black traz drama da vida real à TV

O seriado, baseado na vida e no livro homônimo de Piper Kerman, mostra como uma mulher de classe média alta precisou vivenciar o cotidiano da prisão vestindo um uniforme laranja. Assim como na música de abertura da série, You’ve Got Time, de Regina Spektor, a protagonista compreendeu que ficar encarcerada não era somente uma punição, e sim uma experiência única de autoconhecimento.

Assista ao trailer de Orange is the New Black

Com ingenuidade e pouca desenvoltura, Piper ficou dias sem comer por reclamar da qualidade da comida, enfrentou o isolamento da solitária e teve que lidar com muitos contratempos envolvendo até uma fanática religiosa. Orange is the New Black não é uma atração fascinante apenas pelo realismo exibido ou pelas diferenças sociais impostas na prisão. O grande trunfo da série são as demais detentas que convivem com Piper. No programa, não há espaço para coadjuvantes frágeis. Todas são mulheres reais e possuem qualidades e defeitos.

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Orange

Orange is the New Black apresenta personagens reais que possuem qualidades e defeitos.

 

Inicialmente, o telespectador pode até achar que as personagens são dotadas de características consideradas clichês na televisão americana. Existe a freira criminosa, a russa mafiosa, a transexual cabeleireira, a lésbica masculina e um grupo de negras que vivem nas periferias das grandes cidades. Entretanto, o passado dessas prisioneiras, que são revelados através de flashbacks, mostram o tormento de suas escolhas e quais as circunstâncias que as levaram até a prisão de Litchfield.

Até mesmo o nome da série –  Orange is the New Black – apresenta uma oportuna reflexão. A explicação mais básica é que a cor laranja, do uniforme, é o novo “pretinho básico” imposto para uma mulher bem nascida como Piper. Outra consideração pode ser feita para mostrar um pouco da segregação que ainda existe no EUA. A prisioneira utiliza o uniforme chamativo para indicar que ela é novata e diferente das demais. Em um seriado em que mulheres negras são muito representadas, o trocadilho funciona como uma boa crítica social.

Limites por Galina ‘Red’ Reznikov

A primeira temporada da série mostrou que a prisão será o maior aprendizado da vida de Piper. Longe do noivo e afastada de toda segurança emocional de sua família, a protagonista viveu na mais absoluta solidão. A protagonista percebeu que, pela primeira vez, seria responsável por todas as atitudes e consequências de suas escolhas. Esta foi sua constatação mais reveladora, como ela mesmo afirmou: “As outras pessoas não são o pior da cadeia. A parte mais assustadora é encarar quem você realmente é.”

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Orange is the New Black reserva grandes surpresas paras os próximos capítulos, principalmente, ao passo que Piper se liberta de seus verdadeiros instintos de sobrevivência, com muito realismo e com um boa dose de humor sarcástico.

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Viviane yule
Viviane yule
11 anos atrás

Seriado mais top que eu já assisti :D

Viviane yule
Viviane yule
11 anos atrás

Seriado mais top que eu já assisti :D