The Witcher promete explorar novos aspectos da história de Geralt (Henry Cavill) para os fãs.
Com estreia prevista para 20 de dezembro na Netflix, o programa é baseado no livros de fantasia de Andrzej Sapkowsk, centrado no famoso caçador de monstros, Geralt de Rivia, que luta para encontrar seu lugar no mundo onde humanos, elfos, bruxos, gnomos e monstros batalham para sobreviver.
Durante a San Diego Comic-Con, o Pop Séries! conversou com as atrizes Anya Chalotra (Yennefer) e Freya Allan (Ciri) e a produtora executiva Lauren Schmidt.
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Confira o bate-papo a seguir:
POP SÉRIES – Qual foi a parte mais excitante de interpretar a personagem Yennefer, em The Witcher?
ANYA CHALOTRA – A parte mais emocionante de interpretar Yennefer é fazer a sua grande jornada e, nessa versão de The Witcher, ela tem um arco incrível, que qualquer atriz gostaria de interpretar. E, com certeza, há tantas complexidades em Yennefer. A história dela é nova, não foi tão explorada nos livros. Conseguir entender todas as camadas e complexidades da personagem é emocionante.
Como foi o processo de caracterização da personagem?
AC – Sim, eu tinha um protetor bucal e uma prótese … e foi muito emocionante passar por três horas na maquiagem. Gostaria de ter tido mais tempo para desenvolver esse movimento, mas na verdade segui os meus instintos e espero que eu seja o certo. Criei algo que era bastante honesto.
* O que mais a atraiu no papel de Yennefer?
AC – Acho que ela se recusa a ser um estereótipo de fantasia e isso é algo que eu amo, ela é confiante e é algo que me atrai, porque eu adoraria explorar o que faz uma pessoa confiante e também como ela tem uma aparência realmente sedutora nos romances. E eu tenho uma oportunidade para explicar porque ela é assim. (…) Eu acredito que ela é tão espontânea e eu sou assim, ela sempre tem um objetivo final, mas a mágica é apenas uma ferramenta para conseguir o que ela quer. E nós vemos o preço disso, como pode ser ruim.
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*Onde encontramos Ciri no início da trama de The Witcher?
FREYA ALLAN – Ela começa em sua casa em Cintra, ela teve uma educação protegida e ela não sabe realmente o que é o mundo real, ela é muito ingênua disso. Para ela, o mundo é sair apenas sair nas ruas para brincar, mas ela realmente não viu a brutalidade de verdade. Nesta temporada, ela percorre seu caminho pelas complexidades e precisa se colocar no lugar das pessoas, a fim de se adaptar e entender diferentes perspectivas. Porque ela tem teve o privilégio em sua vida, então está em um processo de constante mudança.
*O que os fãs dos livros e dos games podem esperar de diferente na trama da série?
FA – Não sei dizer porque não li todos os livros e não assisti aos jogos. Tudo o que posso dizer é que trabalhei muito para torná-lo o mais verdadeiro possível. Você não vai ver de imediato a batalha Ciri que você espera, mas vai ver o começo dela. Ela é mal-humorada, é teimosa, ela tem esse poder pela metade definitivamente vê-la explorar. Haverá vislumbres do que ela será, mas, no final das contas, você ainda terá personagem incrivelmente corajoso. (…) Há a complexidade da interação humana e isso a amplia além do gênero da fantasia, acho que isso é incrivelmente único. Também que cada um dos personagens não é tão preto-e-branco, que cara malvado que você conhece vai arruinar o dia. É real, não é esse tipo de coisa que você vê nos filmes.
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*Como foi filmar a série na Polônia?
LAUREN SCHMIDT – Na verdade, eu fui à Polônia quando recebemos o sinal verde para o show. E era muito importante para mim ir. Obviamente, eu fiz uma turnê pelo país, com Andrzej Sapkowski ao meu lado, mas o mais emocionante era sentar e conhecer pessoas, ir a bares e restaurantes e ficar sentado e conversando. Para mim, é realmente importante filmarmos na Polônia e esse provavelmente foi o meu local favorito, temos um tipo de espírito polonês que eu deveria contar nas histórias. Ter esse tipo de perspectiva sobre como as pessoas encaram a vida e como as pessoas encaram a tragédia, a família e o sexo.
LS – Como The Witcher será diferente do videogame?
Eu não sei jogar muito bem, mas faço o meu melhor. Sou uma grande fã dos jogos e o que acho que será interessante para os fãs. Os jogos são anotações dos livros, com base no mesmo material de origem. Eu não vou tirar os jogos, eles sempre existirão. Você sempre pode voltar para eles. Eu sempre posso voltar para eles, no entanto queremos fazer uma versão nova, divertida e diferente da narrativa. Acho difícil, para alguns fãs, porque eles não estão no controle e, dessa forma, você tem que sentar e deixar a história se desdobrar na sua frente.
*Quais aspectos da história vocês vão explorar com maior profundidade na série?
LS – The Whitcher é sobre Geralt, o que importa. Mas foi realmente importante para mim esculpir Yennefer e Ciri com a história dele, especialmente fornecendo-lhes histórias para que fossem apresentadas ao mundo. Estamos fazendo um pouco diferente. Eu sei. Eu acho que mencionei no painel. Eu apresentei um tipo de flashback ou memória e nós realmente os trouxemos à tona e os fizemos parte da trama, e acho que você sabe quando aparece e conhece Geralt, você conhece Ciri, e realmente estamos formando personagens complexos.