Para quem acompanhou a saga de Alicia Florrick durante sete anos, o final de The Good Wife pode ter sido muito difícil de ser digerido. Afinal de contas, ela batalhou muito para sair do papel de uma esposa troféu e ganhar independência. Pena que essa mudança não tenha se expandido para a sua vida pessoal.
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Muitos fatores contribuíram para que o desfecho não fosse agradável. A falta de transparência ao anunciar o fim da série foi um deles. Os criadores da atração, Michelle e Robert King, até agora não deram um motivo plausível para encerrar uma das melhores e mais aclamadas séries de televisão dos Estados Unidos. Até mesmo os fãs ficaram incrédulos com a declaração da atriz Julianna Margulies, ao afirmar – em um evento público – que estaria desempregada no segundo semestre de 2016. Ao que parece, o fim de The Good Wife foi mal planejado e talvez tenha sido elaborado no meio da exibição desta temporada.
Mesmo assim, o sétimo ano contou com grandes trunfos. O principal deles foi a participação de Jeffrey Dean Morgan. O ator, que interpretou o investigador Jason Crouse, trouxe um pouco de malícia e sagacidade a vida tão monótona de Alicia. A advogada, que sempre se envolveu com homens caretas, foi surpreendida ao se apaixonar por um bad boy.
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Além disso, o amadurecimento da protagonista foi surpreendente. Alicia finalmente conseguiu superar o luto pela morte de Will. E fez isso de uma forma que abalou os espectadores. A confissão de Eli Gold sobre a mensagem que ela nunca ouviu do amado fez com que ela reavaliasse todas as decisões que tomou em prol da carreira de seu egocêntrico marido. Porém, ela não foi capaz de fazer uma mudança drástica e acabou deixando Jason sempre em segundo lugar.
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O capítulo final foi brilhante até seus últimos dois minutos. A “sessão de terapia” que Alicia teve com Will em seus pensamentos foi satisfatória para que ela se curasse da culpa e se libertasse do dever de ser uma boa esposa. A personagem não merecia que Jason fosse embora e muito menos um tapa na cara de Diana.
Talvez todos os fãs de The Good Wife esperassem por um “final feliz” para a protagonista pelo simples fato de poder acreditar que é possível – ao mesmo tempo – ser uma mulher independente, bem-sucedida e amada por um homem digno.