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A franquia de filmes Planeta dos Macacos se iniciou nos anos 60 e teve muito sucesso com continuações na década de70, além de ter gerado um único remake em 2001 dirigido por Tim Burton. A recente jornada é inspirada nas produções anteriores contando uma nova versão da história, mas deixa de lado as viagens espaciais. O foco da narrativa é um vírus mortal que transforma os macacos em seres mais inteligentes do que os humanos.

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Planeta dos Macacos: A Guerra, dirigido por Matt Reeves, é o terceiro filme do reboot da série, precedido por Planeta dos Macacos: A Origem e Planeta dos Macacos: O Confronto. Nesta continuação, Ceasar, o líder chimpanzé encontra-se mais experiente e mais amargurado por viver uma guerra que nunca desejou e não mede esforços para salvar seu povo e evitar uma catástrofe.

O personagem, criado através de computação gráfica, é interpretado por ninguém menos que Andy Serkis, ator experiente na tecnologia de motion capture, pois já trabalhou em papéis anteriores como Gollum (Senhor dos Anéis), King Kong (também dirigido por Peter Jackson) e Snoke (vilão de Star Wars: O Despertar da Força).

planeta dos macacos a guerra

Com a ajuda de computação gráfica, o ator Andy Serkis interpreta Ceasar.

 

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O ator esteve esta semana no Brasil para promover o lançamento do longa-metragem e comentou que o tema central de Planeta dos Macacos: A Guerra é a empatia. “Vivemos em um mundo no qual perdemos a habilidade de ser empáticos em relação a outra cultura, outras sociedades, pessoas diferentes, espécies ou planeta. O que acontece se perdermos a habilidade de nos colocarmos no lugar do outro?”, comentou.

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Serkis confirma neste filme que sua experiência ao interpretar personagens fantásticos só contribui para deixar produção cinematográfica mais realista. Em muitas partes do filme é possível esquecer que a produção cinematográfica é um grande show de efeitos especiais e se afundar na trama graças à habilidade do ator. Infelizmente, em outros momentos, os efeitos se intensificam e o diretor tenta nos emocionar apelando para cenas melodramáticas, com lágrimas escorrendo, músicas tristes e desgraças acontecendo em câmera lenta, tudo ao mesmo tempo.

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Apesar de alguns tropeços, o longa-metragem se segura bem e prende a atenção com cenas de suspense intercaladas com muita ação. Em alguns pontos vemos elementos de faroeste, em outros de war movie, e com isso uma tensão é criada à medida em que a narrativa incita pensamentos no público de que os heróis nem sempre são bonzinhos e de que os vilões nem sempre são malvados. Existe um ponto de vista claro de que uma guerra só se inicia quando os envolvidos falham em lidar com diferentes pontos de vista e de que assassinatos só ocorrem quando a sociedade falha.

Quem não acompanhou os últimos filmes pode se sentir um pouco perdido vendo o novo filme. O laço de simpatia que o espectador cria com o herói Ceasar se constrói ao longo da saga, portanto é extremamente recomendado ver a trilogia completa para aproveitar ao máximo o que o filme pode oferecer.

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