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Produção é baseada em franquia de videogame

Qual é o seu refúgio para o fim do mundo? O Prime Video divulgou o trailer de Fallout, a sua nova aposta no gênero pós-apocalíptico.

Inspirada na adorada franquia de videogame, a série promete mergulhar os espectadores em um universo “retrofuturista” repleto de aventura e mistério. Com elementos visuais que capturam a essência única do jogo, o vídeo inédito apresenta Lucy (Ella Purnell), uma habitante do Refúgio, em sua luta para se adaptar ao árido e perigoso deserto irradiado.

A trama da série

Baseando-se em uma das franquias mais icônicas do mundo dos videogames, Fallout explora as dinâmicas de poder em um cenário onde a escassez reina absoluta. Duzentos anos após um apocalipse nuclear, os sobreviventes dos abrigos radioativos enfrentam a realidade de um mundo transformado, onde o estranho, o violento e o incrivelmente complexo se entrelaçam.

Ella Purnell dá vida a Lucy, uma moradora do Refúgio que, apesar de seu otimismo e espírito empreendedor, se vê em um desafio de sobrevivência ao retornar à superfície para salvar seu pai. Em coletiva de imprensa, a atriz revelou o que esperar da sua personagem: “Lucy é uma moradora do Refúgio, e o que me empolgou ao interpretá-la foi o fato de ela ser tão inocente e ingênua e, obviamente, muito privilegiada também, como você mencionou. Ela é basicamente um bebê recém-nascido. Ela não teve nenhuma experiência de vida real. Tudo o que ela sabe é o que lhe foi ensinado e o que leu nos livros. É limitada. E então você a coloca em uma terra devastada. E o que acontece? Esse é um lugar realmente empolgante para começar.”

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Aaron Moten interpreta Maximus, um jovem soldado comprometido com os ideais da Irmandade de Aço. Sobre Maximus, também há pistas de sua missão neste mundo apocalíptico: “Acho que o que me empolgou foi um pouco do que a Ella está falando: o ponto de partida e o caminho a ser seguido a partir daí. Uma pessoa que viveu em uma terra devastada por toda a sua vida e tem que ter um certo tipo de ambiguidade moral que lhe é imposta, eu acho, por viver no mundo em que vive, e o que você faz a partir daí, como você se apega ao seu eu puro e único, como isso muda e como você descobre o que quer”, comentou Aaron.

Com isso, o público já pode imaginar a dinâmica complicada e única entre Lucy e Maximus. E há ainda outro nome importante para trama. Walton Goggins traz à tela o Ghoul, um caçador de recompensas cuja moralidade ambígua e história centenária adicionam camadas à trama.

“O Ghoul é, de certa forma, o poeta Virgílio e o Inferno de Dante. Ele é o caminho pelo qual… Ele é o guia, se preferir, por essa paisagem infernal irradiada em que nos encontramos nesse mundo pós-apocalíptico. Ele é um caçador de recompensas, um caçador de recompensas icônico. Ele é pragmático, implacável, tem seu próprio conjunto de códigos morais e tem um senso de humor perverso, assim como eu. Não, ele é um cara muito, muito, muito complicado, e para entendê-lo, você precisa entender a pessoa que ele era antes da guerra. No decorrer da série, por meio da experiência dele, antes da explosão nuclear, você entenderá como era o mundo. Ele é a ponte entre esses dois mundos”, contou Walton.

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Fallout é inspirada em videogame

Jonathan Nolan falou de como foi o processo para adaptar este jogo tão famoso em série de TV. “Tive a oportunidade de fazer isso duas vezes em minha carreira, de pegar algo que você ama e ter a chance de jogar nesse universo, de criar sua própria versão, eu acho, desse universo. A primeira vez foi com o Batman e, dessa vez, com o Fallout, um jogo que eu adoro, uma série de jogos que eu realmente amei. Então tive a chance, há cerca de cinco anos, de almoçar com Todd [Howard]. Foi um momento de desabafo para mim, e começamos a conversar sobre as possibilidades de como poderíamos levar esse universo incrível. Uma das coisas mais poderosas da série é que cada jogo é um pouco diferente, com personagens diferentes, um cenário diferente e uma visão diferente desse universo extraordinário.”

A série Fallout é boa?

A resposta é sim! A ambientação de Wasteland é realista ao mostrar um mundo pós-apocalíptico empoeirado e decadente. Prepara-se para muitas cenas de violência, que justificam o comportamento de seres humanos lutando por sua sobrevivência em um mundo sem leis há mais de 200 anos.

Outro ponto interessante é que a série manteve um humor irônico e situações surreais do jogo de videogame. Quando você menos espera, existe alguém lutando até a morte ou sendo decapitado sem piedade. Há uma escolha inusitada na trilha sonora em que as músicas Ink Spots e Nat King Cole embalam Los Angeles totalmente devastada.

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Ella Purnell foi uma excelente escolha para o papel de Lucy. Com comportamento ingênuo, ela sempre arregala os olhos diante das maldades de um mundo que nunca conheceu. A protagonista presencia reviravoltas muito duras e desagradáveis para uma jovem privilegiada da Vault-Tec.

Ao mesmo tempo, Walton Goggins está virtualmente irreconhecível no papel de Ghoul decadente e sem nariz. O personagem tem todos os elementos característicos de um anti-herói que nunca perde uma oportunidade de ser superior ao longo dos episódios.

Com criação de Lisa Joy and Jonathan Nolan, os fãs de Westworld também poderão matar as saudades da estética da série, que foi cancelada em sua quarta temporada. Para os fãs do videogame essa é uma excelente oportunidade de descobrir novos aspectos do universo Fallout. Aqueles que nunca jogaram Fallout irão descobrir uma série envolvente repleta de brutalidade e cenas absurdas. Boa maratona!

Trailer

A série terá todos os seus oito episódios disponíveis em 11 de abril no Prime Video. A direção dos três primeiros capítulos é de Jonathan Nolan.