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spoilerPara os jovens que não acompanharam o sucesso de Lost, a série The 100 pode parecer inovadora ou imprevisível. Entretanto, a nova atração do canal CW apostou em uma receita muito bem conhecida dentro da ficção televisiva.

Claro que há algumas diferenças: The 100 é uma ficção científica que começa quando um apocalipse nuclear atinge a Terra. Apenas 400 seres humanos sobrevivem e eles passam a habitar 12 estações espaciais instaladas na Via Láctea.Com o passar do anos, os recursos tornam-se limitados e o governo decide enviar 100 jovens prisioneiros para a Terra. O objetivo é conferir se o planeta pode ser habitado novamente.

Confira o guia de episódios primeira temporada 

Ao longo dos treze episódios, o público acompanhou a saga de Clarke (Eliza Taylor) e Bellamy (Bob Morley) tentando liderar uma grupo de pessoas que foi unido pela necessidade da sobrevivência. A busca pelo desconhecido na Terra os forçou a lidar com os nativos, pessoas que podem ser descritas como selvagens e que sempre viveram no planeta. Algo muito parecido com o suspense imposto para os personagens de Lost, quando eles tentavam descobrir quem eram os “outros” habitantes da ilha.

Há também diversos clichês na trama, como o triângulo amoroso de Clarke, Finn (Thomas McDonell) e Raven. A história do relacionamento proibido entre Octavia e o nativo Lincoln, mostrou mais uma versão moderna dos romances inspirados em Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Sorte que o casal teve um aparente final feliz no desfecho do primeiro ano.

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O ponto que conta a favor de The 100 é o desprendimento aplicado a sobrevivência dos personagens na atração. Algumas mortes foram inesperadas como a do melhor amigo de Clarke, Wells, ou da jovem Charlotte, que se suicidou no início da temporada. As boas interpretações ficaram por conta dos atores mais experientes como Paige Turco (Abby) e Henry Ian Cusick (que por coincidência interpretou Desmond em Lost).

The 100: Clarke e Finn correm perigo em busca de comida

A versatilidade dos produtores em fechar o ciclo da relação entre Arca e Terra no final da temporada pode ser um ponto positivo a ser explorado. Todos os personagens agora habitam o mesmo local. Além disso, o suspense sobre a morte de Finn e Bellamy irá atormentar a vida da protagonista. Clarke terminou o primeiro ano sendo prisioneira dentro de uma sala médica, em uma quarentena obrigatória. Aparentemente, a Terra possui uma organização muito bem estruturada de estudos científicos. Será que teremos uma nova versão da Darhmat? O público realmente espera que The 100 explore uma narrativa que já não tenha sido vista na televisão.

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