Quem foi a vítima de Lucille? Essa pergunta atormentará os fãs de The Walking Dead até o lançamento da sétima temporada da série, marcada para outubro de 2016.
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Com um ano de poucas mortes, a narrativa da série se concentrou em conflitos e dilemas éticos que aconteceram no interior dos muros de Alexandria. Rick (Andrew Lincoln) demonstrou uma evolução sombria e cada vez mais honrou o discurso “é matar ou morrer” ao longo dos episódios. Tal atitude entrou em conflito diretamente com a nova moral de Morgan (Lennie James) que acredita na redenção de qualquer pessoa – até um integrante perigoso dos Wolves. O embate aconteceu de forma sutil, uma vez Rick pareceu apreensivo em desafiar o mestre e também encarar o seu passado. Ao final da temporada, a relação entre os dois encontrou uma trégua, uma vez que Morgan decidiu colocar a sua vida em risco para salvar Carol da perigosa guerra que acontece fora da cidade e de a si própria.
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No mais, o telespectador sofreu com um clímax iminente, que só aconteceu mesmo no último capítulo com o aparecimento de Negan (Jeffrey Dean Morgan). Aos roteiristas, parece que faltou coragem para determinar a grande morte esperada na história. Gleen sobreviveu, quase como um super-herói, a um ataque de um grupo imenso de zumbis famintos. Como? Se escondendo debaixo do corpo do companheiro. Tal recurso não convenceu a audiência que dividiu sentimentos controversos sobre o fato: melhor aceitar o destino favorável do personagem sem questionar ou ficar decepcionado com a falta de audácia dos criadores da atração? Não seria mais interessante, por exemplo, explorar a gravidez de Maggie sem a presença do companheiro?
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Dito isso, não é muito difícil esperar que a primeira morte dos novos episódios não seja tão significativa como se especula e nem siga o mesmo destino dos HQs. Personagens como Carl, Daryl (Norman Reedus), Sasha são apostas certeiras para escapar do fim trágico. Mesmo que algumas teses se refiram a Jesus como uma alternativa para preencher o lugar de Dixon na narrativa, é realmente improvável que isso aconteça. Afinal, nem mesmo Game of Thrones teve a coragem de apagar existência de Jon Snow, o seu personagem mais carismático. Com certeza, TWD não cometeria este erro. O nome mais cotado para dar o seu adeus à série no momento é o de Abraham (Michael Cudlitz).
Resta aos fãs esperar por capítulos mais violentos e a ascensão de um vilão mais perigoso, inescrupuloso e lunático que o próprio Governador. Algo necessário para a sobrevivência da saga zumbi que precisa desesperadamente de um embate mais profundo entre protagonista e arqui-inimigo.