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Filme tem produção de Steven Spielberg

Não é a primeira vez que tornados assustadores conquistam as telas do cinema. A primeira versão de Twisters estreou em 1996 e tinha Bill Paxton, Helen Hunt e Philip Seymour Hoffman. Foi um sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 494 milhões mundialmente, além de conquistar uma legião de fãs e diversas reprises na TV. Mas, como todo o clássico, a trama que potencialmente poderia ganhar sequência caiu no esquecimento com o passar dos anos.

Na história original, a professora universitária Jo Harding e uma equipe de alunos com poucos recursos preparam o protótipo de Dorothy, um dispositivo inovador que coleta de dados de tornados, criado por seu ex-marido Bill. Quando Harding revela a Bill que Dorothy está pronto para testes, e que seu rival Jonas Miller roubou sua ideia, Bill se junta à equipe para uma última missão na busca de tornados.

Já releitura da história de 2024 é bem diferente e promete conquistar a Geração Z, principalmente com nomes queridinhos e cobiçados de Hollywood no elenco. Agora, conhecemos a história de Kate Cooper (Edgar-Jones), uma ex-caçadora de tempestades que, após viver um episódio traumático com um tornado e perder seus amigos, passa a trabalhar no centro de meteorologia da cidade Nova York. Só que o passado não é algo que pode ser facilmente esquecido. E nós contamos com isso!

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Um de seus antigos colegas, Javi (Anthony Ramos), convida a protagonista a embarcar em uma empreitada com o objetivo de testar um novo sistema de rastreamento, que pode impedir catástrofes e salvar vidas. De volta ao Oklahoma, Kate tem que enfrentar novamente o seu maior medo, ao passo que se coloca frente ao perigo mais uma vez.

twister

Bill Paxton e Helen Hunt em versão da história da década de 1990

Glen Powell interpreta o caubói Tyler Owens, que tem uma equipe peculiar ao seu lado e se autodenominam “os caçadores de tornados”. Com personalidade carismática (e esse é um dos trunfos da produção), o personagem é um contraponto necessário com a rigidez de Kate. Em seu programa no YouTube, o aventureiro posta suas façanhas perigosas, incentivando outros admiradores do fenômeno a participar da corrida. Tyler não foge de seus medos, mesmo em momentos que deveria.

Twisters conta com a produção executiva de Steven Spielberg, o que por si só já é capaz de gerar o interesse do público na produção. Outro ponto alto é a direção de Lee Isaac Chung (Minari), que agora em um filme de alto orçamento consegue explorar a beleza e a complexidade dos tornados (afinal, o seu potencial destrutivo ainda é medido pela sua destruição). Há referências aqui e ali sobre o aquecimento global, uma vez que o fenômeno se torna cada vez mais frequente nos EUA.

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E mesmo com um ritmo caótico, que mistura cenas impactantes, efeitos especiais, perseguições e um romance, o público consegue digerir com tranquilidade a trama que lhe proposta. Aliás, é algo que Spielberg consegue fazer com louvor (não dá para esquecer clássicos de sua careira como E.T. e Jurassic Park), apresentar cenários de fantasia, ancorados em nossa realidade, com muita leveza, humor e simpatia. Elementos que compõem os clássicos longa-metragens que ganharam o título de “sessão da tarde”.

Obviamente o enredo não consegue fugir dos clichês mesmo que Glen Powell e Edgar-Jones formem um casal interessante na ficção, e sem a necessidade de grandes gestos românticos. Twisters consegue ser uma boa homenagem a seu antecessor enquanto criar o seu próprio legado. Ele não almeja ser mais do que é, mas consegue deixar as portas abertas para uma possível continuação. Isso, é claro se o público aprovar a empreitada.

Twisters estreia em 11 de julho nos cinemas.

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