A história do herói Shazam! não é muito tradicional. Pelo menos, para os padrões da DC Comics.
O personagem foi criado em 1940 pela Fawcett Comics. A sua primeira aparição foi em Whiz Comics #2 e lá recebeu o nome de Capitão Marvel. Na história, um garoto que vive em lares adotivos, Billy Batson, recebe grandes dons de um mágico poderoso. Para se transformar no herói ele tinha apenas que falar uma palavra: Shazam.
Entre disputas judiciais, a DC acabou comprando os direitos para a produção do antigo quadrinho e deu a ele um novo nome.
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Mesmo que o herói tenha sido muito popular entre os anos 40-60, Shazam! acabou esquecido pela variedade de nomes importantes que ganharam as telas, entre eles, o Super-Homem e o Batman. Mas vamos ser sinceros: com o grandes sucessos acabando, o estúdio começou a explorar histórias não tão conhecidas pelo público com uma abordagem moderna. Foi o que a Marvel fez com Doutor Estranho, e o que a DC faz agora com o antigo Capitão Marvel.
A empreitada deu certo. Com um roteiro muito bem desenvolvido, Shazam! está longe de decepcionar os fãs. Se a polêmica do nome de Ben Affleck para viver Bruce Wayne ainda persiste, não haverá objeções quanto a Zachary Levi interpretar o herói. Afinal, a trama se apoia constantemente no carisma do ator e da sua boa relação com elenco mirim para construir uma narrativa divertida e envolvente.
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Billy é uma criança que se transforma em adulto, então, é de se imaginar que cenas como de Quero Ser Grande aconteçam de forma espontânea. Com a ajuda do irmão adotivo (Jack Dylan Grazer), e conhecedor do mundo dos super-heróis, Shazam testa os seus poderes ao impedir um assalto, cobra dinheiro pelos seus talentos e experimenta vivências até então proibidas para a sua idade – como comprar cerveja.
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Assim como Aquaman, a DC parece ter encontrado a sintonia necessária em suas adaptações. Algo que a Marvel já havia conseguido com Vingadores anos antes. O humor pode estar longe de outros nomes da franquia, mas com certeza heróis estreantes conseguem a aceitação do público, principalmente, pela sua habilidade de nos fazerem rir.
