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Uma nova série de época tem conquistado os assinantes da Netflix – e ela é o primeiro trabalho de Shonda Rhimes para plataforma.

Baseado na série de livros de Julia Quinn, Bridgerton conta a história de uma família da alta sociedade inglesa que está em busca do amor e de seu destino, após a morte do pai. A primeira temporada da série é centrada na obra O Duque & Eu, em que Daphne Bridgerton está em sua temporada de debutante, em busca de uma proposta de casamento. Afinal, ela é a escolha da rainha como a jovem mais promissora do ano.

O seus planos, no entanto, acabam encontrando as ambições de Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, que acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Mas ele não pretende se casar e Daphne vê no melhor amigo do irmão uma oportunidade de uma aliança, em que ela conquista a atenção de um bom pretendente, enquanto o duque consegue despistar a atenção das mães que tentam, a todo custo, um matrimônio ambicioso. É claro que o plano dos dois personagens, que começa como uma enganação, acaba se tornando realidade e Simon e Daphne se apaixonam. O casamento acontece, mas com alguns percalços e duelos no caminho.

Assim como Orgulho e Preconceito e outros romances de época, a história promete cativar sem dificuldades o público feminino. Principalmente, pela escolha do elenco: Regé-Jean Page e Phoebe Dynevor têm o talento, beleza e química necessários para levar a trama.

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Além disso, Shonda é extremamente competente em quebrar barreiras e esteriótipos. Diferentes de outras produções, que ficam restritas aos costumes da época, Bridgerton explora a intimidade do casal, sem medo de mostrar cenas de sexo e longe das formalidades já conhecidas. Afinal, por que nunca vimos o Senhor Darcy e Elizabeth Bennet após o casamento, certo?  Outro ponto importante é a diversidade. Mesmo que na história dificilmente houvessem negros em posições de poder no século 19, na adaptação de Shonda eles estão presentes em papéis de prestígio – e até mesmo no trono. A decisão mostra que a nova geração de produções pode sim investir na diversidade, encontrando soluções criativas para tal.

bridgerton

Shonda Rhimes é vitoriosa em trabalhar com a diversidade no elenco na série Bridgerton

A série é narrada pela “fofoqueira” Lady Whistledown (voz de Julie Andrews), que em seu folhetim não tem receio nenhum de revelar os segredos e escândalos das famílias mais promissoras da comunidade. Ela acaba gerando grande alvoroço e chamando a atenção da corte, complicando também a vida de Daphne em diversas oportunidades. A sua identidade é revelada ao final da primeira temporada, mas não daremos spoiler aqui.

Julia escreveu nove romances sobre a família Bridgerton e a expectativa é que a segunda temporada tenha como foco O Visconde Que Me Amava, centrado no medo do filho mais velho da família, Anthony, de assumir o posto de patriarca e as responsabilidades que vem com o cargo. A cantora de ópera e amante do personagem, Siena, também retorna na história.

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Somado a isso, devemos saber mais sobre os destinos dos outros integrantes do clã: como será a viagem de Colin para a Grécia? Eloise vai conseguir seguir o seu sonho de uma carreira e fugir de um casamento arranjado? Será que ela vai descobrir a identidade Lady Whistledown?

Teremos que esperar, ansiosamente, pela segunda temporada.

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