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Quando J.J. Abrams e a Disney decidiram reviver o clássico criado por George Lucas, Star Wars, muitos dos fãs da saga de ficção científica ficaram preocupados com o caminho que o estúdio iria seguir.

O Despertar da Força (2015) apresentou ao público a protagonista da nova história, Rey (Daisy Ridley), uma catadora de lixo que é surpreendida pelos seus dons Jedi. Sua jornada foi acompanhada no início, por Han Solo e Chewbacca, personagens amados da franquia.

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Com Os Últimos Jedi (2017) a trama explorou o movimento da resistência, comandado por Leia (Carrie Fisher), e revelou o destino de Luke Skywalker (Mark Hamill). Apesar de ser uma história destinada à nova geração, com um forte discurso de empoderamento feminino, o grande trunfo da trilogia Star Wars foi a sua habilidade de resgatar antigos personagens da trama e transportá-los para o contexto social do século 21.

A Ascensão Skywalker – estreia 19 de dezembro nos cinemas – encerra a saga de Rey e Kylo Ren (Adam Driver), filho de Solo e Leia, que interpretou um vilão um tanto decepcionante se comparado Darth Vader. Como em seus antecessores, o filme explorar a dualidade entre a força, entre o bem e o mal, e capacidade de redenção dos personagens. Rey continua o seu treinamento como Jedi, enquanto a Resistência descobre planos assustadores da Primeira Ordem, agora comandada por um líder já conhecido.

carrie fisher star wars

O retorno de Carrie Fisher no papel de Leia, mesmo após a morte da atriz, é um dos destaques da trama

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Nessa luta, a protagonista finalmente acaba descobrindo a sua origem, o seu verdadeiro sobrenome. Outro destaque é a presença de Fisher na trama, que morreu antes das filmagens do longa, e que participa da história por conta de cenas resgatadas e recursos tecnológicos. Com isso, Abrams consegue encerrar com competência a narrativa da líder da Resistência, assim como dos antigos personagens.

Como em toda produção Star Wars, a mensagem de esperança é o que conduz a trama. Será que uma grande ameaça é capaz de unir diversos povos? Essa é a reflexão proposta por A Ascensão Skywalker, além do discurso universal de amizade e compaixão. Mas sem o apelo à nostalgia, o longa-metragem acaba entregando um final mediano aos fãs. Talvez, tenha faltado coragem para surpreender. Rey nunca esteve “tentada” a realmente explorar o seu lado sombrio e Rey acabou se tornando uma adição medíocre à saga, apensar de todo o talento de Driver. A principal crítica está no final proposto, extremamente previsível.

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Com o fim da trilogia moderna, novas produções da franquia devem demorar para chegar ao cinema. A plataforma de streaming da Disney tem investido em séries paralelas, como The Mandalorian. Outro projeto em desenvolvimento é focado na trajetória de Obi-Wan Kenobi, com o retorno de Ewan McGregor ao papel. Com poucos personagens icônicos vivos ainda na trama de Star Wars, talvez esse seja o caminho mais seguro – e lucrativo – ao estúdio. Explorar enredos paralelos com a presença de nomes icônicos. Afinal, a popularidade do bebê Yoda só prova o vínculo nostálgico que público ainda tem pelos antigos Jedi.

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