Desde o início, The Blacklist conquistou uma grande simpatia dos telespectadores devido aos grandes mistérios de sua trama. Por que um criminoso se entregaria espontaneamente para o FBI? Quais seriam suas intenções ao apresentar uma lista negra que contempla todos os seus parceiros de trabalho e inimigos? Qual é a relação misteriosa que envolve Raymond ‘Red’ Reddington (James Spader) e agente Elizabeth Keen (Megan Boone)?
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Ao mesmo tempo em que a segunda temporada conquistou índices satisfatórios – cerca de 7,26 milhões de espectadores -, a narrativa mostrou alguns deslizes que podem ser preponderantes para o futuro do programa. A ideia principal é de que o enredo intercale a busca por criminosos implacáveis enquanto tenta solucionar a história pessoal de Elizabeth (Megan Boone).
Neste ano, os crimes exibidos foram primorosos e bons vilões foram inseridos no seriado, como Berlin. Os casos policiais tiveram consistência e tornaram a história mais eletrizante, incluindo uma excelente produção, como no episódios The Decembrist e Luther Braxton.
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Final feliz possível para Tom (Ryan Eggold) e Elizabeth (Megan Boone)
Entretanto, o arco narrativo que envolve a relação de Red (James Spader) e Lizzie não foi totalmente satisfatório. O protagonista demorou muito tempo para revelar detalhes importantes do passado da agente e a saga tornou-se lenta e confusa. Talvez, o grande problema tenha sido as poucas informações exibidas em relação a grande quantidade de episódios.
Além disso, os criadores ainda insistem na ideia de que Lizzie seja uma heroína com um caráter inabalável. E o fato de que a protagonista decidiu poupar a vida de seu ex-marido Tom, possibilita um final feliz entre o casal com ares novelescos.
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Talvez, o que a audiência deseja é ver o quanto a protagonista se parece com Red e qual o limite para que sua boa conduta seja corrompida. O que se espera da quarta temporada é que ela tenha mais traços de anti-heroísmo e que Raymond consiga levá-la para suas verdadeiras origens.
